Em bairro antigo, terreno cheio de árvores é o que acolhe Rudney
Na Rua dos Barbosas, terreno que um dia foi campo de futebol abriga casa construída há 26 anos
O amplo terreno passa despercebido aos olhos de quem percorre a Rua dos Barbosas no Bairro Amambaí. Localizado na esquina com a Rua Brilhante, o lugar tem árvores frutíferas que ultrapassam o tamanho do muro e escondem a residência onde Rudney Alexandre Amaro, 53 anos, mora.
O Lado B visitou o imóvel que é conhecido há mais de uma década como 'Chacrinha'. No portão, o cachorro ‘Guri’ e ‘Nina’ são os primeiros a aparecerem. Em seguida vem Florisvaldo Aparecido Maia, de 58 anos, que sem querer cruzou o caminho da chacrinha.
Florisvaldo não sabe a data, mas lembra como conheceu a chacrinha e o amigo Rudney. “Eu estava passando aí com o carrinho e furou o pneu da minha moto. Ele arrumou e somos amigos até hoje”, conta.
Ele diz que p episódio ocorreu há cinco anos e desde então Florisvaldo frequenta o espaço onde aproveita para fazer reciclagem. Morador do bairro, ele fala que quem conhece a região sabe da fama do terreno. “O pessoal gosta daqui, pra quem gosta é legal. Aqui é conhecida como chacrinha da Rua das Barbosas, se falar que é aqui, todo mundo sabe onde é”, afirma.
26 anos de história - Depois de Florisvaldo compartilhar as primeiras informações sobre a chacrinha, Rudney é quem conta a história do lugar onde mora há 26 anos. O pai, que há três anos faleceu, foi quem construiu a casa onde Rudney criou o casal de filhos.
Ele comenta que cresceu no bairro que antigamente era bem diferente do que em 2023. “Eu sou nascido e criado naquele bairro, minha mãe morou ali pertinho desde a época que nem era asfaltado a Bandeirantes. Para baixo da chacrinha era só mato”, recorda.
Antes do terreno ganhar muro, portão e árvores, ele era usado como campo de futebol. “Ali era um campinho. Um senhor que morava lá era amigo do meu tio e fazia campeonato”, diz.
Quando se mudou para o terreno com o pai, Rudney plantou as árvores que dominam o quintal. As bananeiras já estavam ali quando o novo morador chegou, mas depois vieram os abacates, goiabas, limões e o butiá. Há quase 30 anos morando ali, ele não consegue se imaginar tomando conta de nenhuma outra chácara.
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