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Comportamento

Fotos antigas emocionam quem viu a Feira Central “sumir da rua”

Seleção de fotos que ganhou o Facebook mostra o que ficou para quem viveu a "Feirona" no tempo da barraquinha de lona

Thailla Torres | 08/12/2020 06:05
Fotografia mostra Feira Central em 1985, quando ainda era na rua (Foto: Arquivo Pessoal)
Fotografia mostra Feira Central em 1985, quando ainda era na rua (Foto: Arquivo Pessoal)

Nesta semana, fotos compartilhadas via grupo de Facebook renderam muitos comentários e compartilhamentos graças a memória da arquiteta e urbanista Eloiza Lopes, de 58 anos. Imagens da Feira Central quando ainda era localizada na rua, em 1985, em trecho da Abrão Julio Rahe e Padre João Crippa, mostram como era diferente a maior feira livre que a cidade tinha há 35 anos.

A seleção de fotos feitas a partir das imagens da cidade que Eloiza guarda em casa, rendeu também muitos comentários positivos, de gente que via graça até mesmo nas águas que escorriam pelos pés dos clientes no meio da noite.

Ainda que hoje a Feira Central esteja localizada em ambiente amplo e mais organizado, a saudade das barraquinhas de lona que não perdoava os mais altos parece que continua. Foram mais de 220 comentários e 60 compartilhamentos em 24 horas de publicação no grupo de lembranças Anos Dourados Campo Grande.

À esquerda, Eloiza Lopes, toda sorridente (Foto: Arquivo Pessoal)
À esquerda, Eloiza Lopes, toda sorridente (Foto: Arquivo Pessoal)

Nas fotografias, a feira livre ainda tem barraquinhas que iam se formando quase uma empoleirada na outra. Os balcões que traziam as bacias de alumínios onde os pratos e talheres eram lavados ou os alimentos preparados, as latas de ferro embaixo dos balcões para reter a água que, mesmo assim, acabava escorrendo.

Em uma das fotos Eloiza aparece sorridente. Ela era uma das que chegavam cedo na feira. “Meus avós, hoje falecidos, moravam próximo a feira, na rua José Antônio. Lembro da minha vó levando o carrinho e indo nas quartas e sábados fazer as compras”, recorda.

Curtir a feira depois do baile para fechar a noite também era o máximo, conta. “Levava os amigos ou parentes que vinham visitar a cidade. Comer sobá ou espetinho da feira era convidativo.”

Como a feira sempre fez parte da sua história, até o trabalho para conclusão de curso de Arquitetura foi a reorganização e trânsito da feira central. “Foram momentos muito bons. É quase impossível não sentir saudade”, diz.

Barracas sendo montadas à tarde (Foto: Arquivo Pessoal)
Barracas sendo montadas à tarde (Foto: Arquivo Pessoal)

Nos comentários, muitos lembraram da tradição de comer espetinhos após as festas no Clube Surian. “Saíamos da boate e amanhecíamos na feira comendo espetinho, e a água de lavar as vasilhas passando por baixo de nossos pés. Era tudo maravilhoso”, comentou Mário Francis Rodrigues.

Angela Polli também mencionou o período em que foi feirante. “Eu me lembro muito bem, eu tinha barraca na feira, bons tempos. Meu filho dormia debaixo das bancas”, comentou.

Veja logo abaixo como era a Feira Central em 1985.

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Barracas e carros antigos mostram uma feira diferente (Foto: Arquivo Pessoal)
Barracas e carros antigos mostram uma feira diferente (Foto: Arquivo Pessoal)
Eloiza ia todas as quartas e sábados à feira (Foto: Arquivo Pessoal)
Eloiza ia todas as quartas e sábados à feira (Foto: Arquivo Pessoal)
Movimento da feira no período da noite (Foto: Arquivo Pessoal)
Movimento da feira no período da noite (Foto: Arquivo Pessoal)
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