José liberou a pele para família tatuar e momento surpreendeu
Sobrinhos, irmãs e cunhado integraram a turma que pegou pela primeira vez em uma máquina de tatuagem
Reunido com a família, o ilustrador e tatuador José Filho decidiu fazer uma experiência e liberar sua pele para que os sobrinhos, as irmãs e seu cunhado o usassem como tela. Aceitando o desafio, a galera transformou a tinta em mais uma forma de manter as risadas e o amor daquele dia vivos no criador da personagem “Capivarinha Pantaneira”.
“O feito é a história e não o desenho em si. Se nos reunirmos, darmos risada, se rabiscar valeu mais do que o desenho. Quando eu olho os desenhos, apesar de se relacionarem a mim, eu vejo mais nós do que eu”, introduz José.
Compondo a equipe de tatuadores estavam as irmãs de Jose, Alena e Lara, seu cunhado Ulysses e os sobrinhos Benjamin e Helena. Para completar o time, ficaram faltando as outras duas irmãs, Leila e Julia.
José explica que a ideia surgiu quando levou seu material de tatuagem para a casa de sua irmã Laila, em Ponta Porã, para tatuar na fronteira como convidado. Como seu estúdio está estabelecido em Dourados, ele costuma viajar com os equipamentos para “rabiscar quem bobear”.
“Como estava com todas as coisas lá, eu olhei para meu sobrinho mais velho, Davi, que hoje tem 10 anos e que é meu parceiro para todas as horas e intimei ele para me tatuar. Ele, como um bom ariano, um destemido, topou na hora. Foi aí que aconteceu a primeira tatuagem”, conta.
Alguns meses depois, seus dois sobrinhos mais novos, filhos de Alena, sua irmã mais velha, visitaram a família na Páscoa e a ideia voltou. “Como uma forma de eternizar nossos laços, eu pensei em eles tatuarem nessa idade mesmo com o traço do desenho infantil já que esse tipo de traço é uma estética que sempre me chamou atenção”.
É, inclusive, pensando nesse traço “infantil” que José cria a Capivarinha, como se fosse ilustrada e pintada por uma criança sem perfeccionismo.
Até o experimento em família, ele detalha que ninguém havia chegado perto dos equipamentos. No início, apenas as crianças iriam fazer as tatuagens no tio, mas o restante da família acabou se empolgando. “Confesso que foi divertido ensinar, a troca foi rica. Minhas irmãs até comentaram que me imaginavam sendo um professor excêntrico de artes e olha que fiquei tentado”.
Sobre o desempenho de cada um, José relata que Alena, sua irmã que é médica há anos, mostrou uma super leveza na mão. “Já a minha irmã Lara e minha sobrinha Helena desenharam como um trator patrolando tudo, doeu”, conta, brincando.
Benjamin e Helena foram desafiados a desenharem várias artes e algumas foram escolhidas por José. “Pedi para desenhar o que viesse na mente quando o assunto era o tio deles. Helena desenhou eu e ela e um coração, Benjamin fez uns 20 desenhos, entre eles um iPad, caderno, bicicleta (sou ciclista), o coelho da Páscoa e outros”.
Já suas irmãs conseguiram viajar nas aleatoriedades. José conta que Lara fez um Sol que, para ele, mais se parece com um carrapato, e Alena tentou criar uma bruxa, mas a aparência foi de um palhaço. E, para fechar a turma, seu cunhado fez um boneco de palitos andando de skate.
Acompanhe o Lado B no Instagram @ladobcgoficial, Facebook e Twitter. Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp (67) 99669-9563 (chame aqui).
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News.