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Consumo

Comércio resgata a "onda do preço de banana" e reduz o R$ 1,99 para o R$ 1,50

Elverson Cardozo e Anny Malagolini | 28/05/2013 06:59
Preço baixo é o atrativo do comércio. (Foto: Vanderlei Aparecido)
Preço baixo é o atrativo do comércio. (Foto: Vanderlei Aparecido)

A “onda” de vender a menos de R$ 2,00 surgiu há uns 10 anos, mas, apesar da inflação, que encarece produtos e serviços, há quem invista nesse mercado ainda hoje. É o caso dos proprietários de uma loja no centro de Campo Grande.

A maioria dos itens é de utilidade doméstica, mas há artigos para festa, material escolar e até bolacha recheada. Tudo vendido a, no máximo, R$ 1,50. O preço baixo, que lembra o famoso “marketing de R$ 1,99”, é o que chama a clientela.

Supervisora, Aline Santos Moura, de 23 anos, acredita que os patrões conseguem lucrar pela quantidade, porque se fosse pelo preço reduzido haveria mais prejuízo que vantagem.

Os produtos, como são baratos, saem rapidamente e os clientes raramente levam apenas uma unidade “O valor é atrativo. São produtos que agradam todos os públicos”, disse, ao contar que a mercadoria vem de São Paulo.

O comércio, que fica na rua 13 de maio, em frente à Igreja Batista, vive cheio. A procura maior, segundo a supervisora, é por itens de cozinha. O estoque desse tipo de material precisa ser reporto semanalmente.

Além da “freguesia comum”, há os clientes que levam tudo no atacado. Alguns proprietários de mercados fazem a festa na loja que vende copo de vidro, plástico, talhes, brinquedos e uma variedade de produtos a “preço de banana”.

Loja vive lotada de clientes. (Foto: Vanderlei Aparecido)
Loja vive lotada de clientes. (Foto: Vanderlei Aparecido)

Prova do sucesso é o público, que só aumenta a cada dia. Cozinheira, Irene Aparecida Costa, de 47 anos, estava passando pelo centro, mas, como muitos, foi atraída pelo cartaz que anuncia tudo a R$ 1,50.

No final das contas, depois de avaliar o produto que, pela “promoção”, gera duvida quanto à qualidade, ela sentencia: “Hoje em dia esses produtos, mesmo os de plástico, são caros. É difícil achar essas lojas. Aqui tem coisas boas”.

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