Depois de 30 anos de boliche, Strike fecha as portas em Campo Grande
Anúncio foi postado nas redes sociais e também está fixado na porta do estabelecimento que funcionou na Rua Rio Grande do Sul
Um anúncio nas redes sociais tem surpreendido campo-grandenses e também trazido nostalgia aos que passaram parte da adolescência na pista de boliche do Strike. Depois de 30 anos, o estabelecimento comunicou o encerramento das atividades. O recado, tanto postado nas páginas do boliche como colado na fachada do prédio, informa que o fechamento se deu a partir dessa quarta-feira (04).
"Sabemos o quanto sua parceria foi fundamental para permanecermos em funcionamento durante 30 anos de alegria e diversão. Gostaríamos de agradecer por todos os momentos em que você, nosso cliente especial, nos deu a preferência e oportunidade de conhecê-lo", diz a nota.
O comunicado não esclarece motivos, e reforça que espera ter tornado a vida dos clientes mais feliz "com a certeza de que foi sempre bem atendido e que cumprimos a nossa missão de construirmos amigos ao longo desse nosso período de funcionamento.
Agradecemos infinitamente aos nossos clientes, colaboradores, fornecedores e parceiros por essa jornada. Fecha-se um ciclo e outro se inicia".
O Lado B tocou o interfone do prédio que funciona na Rua Rio Grande do Sul, no bairro Jardim dos Estados, do outro lado, quem atendeu disse que não passaria nenhuma informação e que caberia à assessoria específica divulgar as razões de terem fechado as portas.
Por telefone, o proprietário Paulo Roberto Queiroz, também disse que não falaria por estar resolvendo problemas internos. A agência responsável pela publicidade do Strike, Midias, nega que tenha sido por questões financeiras e reforça que fechou um ciclo para começar outro em breve.
As 14 pistas de boliche do Strike permitiam até seis pessoas por jogo. Também havia todo um cardápio de aperitivos e bebidas, além de área para crianças com brinquedos. Em entrevista ao Campo Grande News em 2014, o dono falou que só se manteve no mercado graças à inovação e investimento em tecnologia. O espaço também poderia virar uma pista de dança, com um show de luzes, cores e música.