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Consumo

Empresários investem em salões menores para festas, mas custo continua um luxo

Elverson Cardozo | 03/04/2014 07:45
Loft Garden, na Rua 7 de setembro. (Foto: Divulgação/Buffet Paladar)
Loft Garden, na Rua 7 de setembro. (Foto: Divulgação/Buffet Paladar)

O mercado de eventos em Campo Grande não para de crescer. Agora, a onda é investir em espaços menores, para o público que, por diversos motivos, quer fazer festa, mas diminuir a lista de convidados.

No geral, são ambientes que comportam menos de 300 pessoas. O preço de locação depende dos serviços escolhidos, do nome da empresa, e, claro, da localização. A vantagem é que, na Capital, tem opções do centro aos bairros mais afastados. A diferença, no entanto, pode ser estrondosa.

Proprietário do Yotedy, José Gilberto inaugurou, no final do mês passado, um novo buffet, na Rua Ricardo Brandão, esquina com a Rio Grande do Sul. Ao contrário do conhecido salão do Parque das Nações Indígenas, na Rua Antônio Maria Coelho, que tem capacidade para 750 convidados, neste cabem até 250.

É ideal para aniversários, casamentos e eventos empresariais, por exemplo. “Abrimos por conta da procura para festas menores”, disse. Neste espaço, o preço, por pessoa, custa, em média, R$ 120,00. Isso significa que uma festa com lotação máxima, por exemplo, sairia a R$ 30 mil, mas o valor inclui buffet completo e até serviço de manobrista e segurança. O evento é menor, mas o ambiente passa longe de ser singelo, muito pelo contrário.

Proprietária de três espaços em Campo Grande, Regina Canappele explica que o espaço reduzido não significa menos requinte. Ela possui o Golden Place, para até 550 convidados, o Golden Class, que comporta 1,6 mil e o Loft Garden, com capacidade para 240 pessoas sentadas confortavelmente.

Neste último, que funciona na Rua 7 de Setembro, só não tem manobrista (pode ser contratado), mas o resto é puro luxo. Além do salão principal, o prédio possui suíte exclusiva para noiva ou debutante, espaço infantil, sala para cerimonial, chapelaria, sala vip, entre outros atrativos, como iluminação cênica, telões e televisores, sonorização com DJ residentes e decoração, fora os serviços de limpeza e segurança.

“Não tem nada de simples. A casa é bastante luxuosa, bem no nível de São Paulo”, comentou. O investimento também foi por “solicitação de mercado”. “Precisamos ter diferentes opções por conta da procura”, acrescentou, ao dizer que não divulga preços publicamente.

Mais barato e simples - A saída, para quem quer gastar pouco, é apostar nos salões mais afastados do centro e que são mais singelos. No bairro Oliveira I, por exemplo, tem o Ipê Rosa, que fica na Rua Maria José de Freitas.

Ipê Rosa, no Oliveira I. (Foto: Divulgação)
Ipê Rosa, no Oliveira I. (Foto: Divulgação)

O proprietário, Renoir de Matos Rios, 53 anos, resolveu abrir o local há 2 anos e, desde então, vem lucrando com a clientela mais simples. Ele aluga o salão para aniversários, casamentos e até feijoadas.

“O pessoa gosta porque é mais rústico, aberto e tem árvores. É quase o estilo da Estância Havaí”, comparou. O preço, no entanto, é bem menor.

No Ipê Rosa, a festa para, no máximo, 100 pessoas, com mesas e cadeiras inclusas, sai por R$ 900,00. Para 250 convidados, que é o limite máximo, custa R$ 1,2 mil. É barato, se comparado aos outros locais, mas, neste caso, o cliente só “compra” o espaço, sem nada incluso.

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