Feira de antiguidades oferece de chaveiros a relógio raro avaliado em R$ 7 mil
Para quem ainda não decidiu o que dar de presente aos amigos e parentes no Natal, a Feira de Antiguidades que ocorre sempre no segundo domingo de cada de mês, na Praça Ary Coelho, Centro de Campo Grande, tem opções interessantes a preços acessíveis. No local, que funciona das 9h às 16h, são vendidos produtos de colecionadores, para os mais variados gostos e bolsos, desde chaveiros com réplicas de automóveis, até um relógio raro com valor estimado em R$ 7 mil.
Discos de vinil, móveis, relógios, objetos de decoração, prataria, livros, máquinas fotográficas e telefones estão entre os objetos à venda. O público-alvo é variado. Em um dos estandes é possível encontrar miniaturas de automóveis como pick-ups, fuscas, Hotwheels e diversos modelos antigos, com preços de R$ 20 a R$ 110 e que podem ser destinados a colecionadores e crianças. Entre estes itens, há réplicas de Cadillacs por R$ 80.
Variedade - Em outro estande, são oferecidos porta-retratos artesanais feitos de bronze, por R$ 50, e cartazes de decoração com temas “nostálgicos”, por R$ 10. Para as meninas, há canecas com estampas de carros cor-de-rosa, avaliados em R$ 35, ou câmeras fotográficas para serem usadas como peças de decoração, por preços de R$ 20, para os itens que já não funcionam mais, a R$ 350, para câmeras profissionais. Algumas, apesar de serem relíquias, ainda funcionam.
Malas modelo vintage e cadeiras estofadas da década de 50 também são algumas das raridades encontradas, assim como vinis de MPB, rock, funk e outros estilos musicais, além de moedas e cédulas antigas. O item mais raro, um relógio de bolso da marca Catek Phillip, produzido em 1893, custa R$ 7 mil e está guardado ao lado de um Seiko, o “Rolex japonês”, estimado em R$ 300.
Várias idades - Maria das Graças Duarte, uma das responsáveis pelo estande “Baú do Tempo”, se mostrou surpresa com a quantidade de jovens que a procuram para comprar livros antigos. “Tínhamos um livro raro de teoria musical que quem comprou uma foi uma moça bem jovem, de Ribas do Rio Pardo”, disse ela que oferece, principalmente, publicações das áreas de política e jornalismo.
Erich Pontes, do estande “Coisa das Antigas”, disse que, infelizmente, muita gente joga fora itens que poderiam ser comercializados. “Se as pessoas doassem (esses produtos), muita gente que trabalha com antiguidades poderia comercializar, e assim, não deixaríamos que os objetos caíssem no esquecimento”, explica.
A funcionária pública Maria Leite foi à feira pela primeira vez, à procura de porcelana. Ela mencionou falta de variedades, mas lembrou que, apesar disso, “a feira é o primeiro passo para que o campo-grandense adquira o hábito de frequentar lugares assim, e comercializar produtos antigos. “Acho que essa feira precisa ser mais conhecida, para que seja mais valorizada”, apontou.
A servidora estava acompanhada de Arildo Costa, operador de automação. Ele disse que gostou do que viu. “Gostamos de conhecer a feira e achamos que aqui tem muita coisa bonita e interessante. Vale a pena a visita”.