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Consumo

Feira de design, moda alternativa e hype, faz edição especial de Natal

Elverson Cardozo | 20/12/2014 07:45
Feira reúne produções de artistas locais. (Foto: Alcides Neto)
Feira reúne produções de artistas locais. (Foto: Alcides Neto)

Começou nesta sexta-feira (19) a 4ª edição da Bocaiúva, feira de design, moda alternativa e hype, que acontece no Centro Cultural José Ocávio Guizzo, em Campo Grande.

O evento, especial por conta do Natal, reúne roupas, acessórios, alimentos e itens de decoração produzidos por coletivo de marcas, criadores e produtores de Mato Grosso do Sul.

No total, 20 expositores dividem o espaço. Tem opções para todos os gostos. Nas araras, roupas com estampas psicodélicas, retrôs ou com uma pegada mais moderna.

O estilista Renan Mendonça, criador da marca Capela Fashion, se juntou as outros três profissionais: Fábio Maurício, da grife de mesmo de nome, Nara Leite, da Belo Trapo, e Lauren Cury, do brechó Gaveta.

Cada um tem estilo. Renan trabalha com roupas masculinas e faz peças mais vanguardistas, como ele mesmo define. "É um esporte-chique. São roupas para balada", explica.

Fábio prefere o retrô, mas com cortes contemporâneos. "Eu pego o shap de décadas passadas e faço em tecidos atuais. Uso seda, estampa...", exemplifica. Já Nara tem como forte as bolsas feitas a partir de materiais reaproveitados como cortina, por exemplo.

Fábio, Nara e Renan. (Foto: Alcides Neto)
Fábio, Nara e Renan. (Foto: Alcides Neto)

Perto deles, Reina Macilla, de 62 anos, tenta vender acessórios da Bolívia, como bolsas, necessaires, porta-moeda, entre outros. As estampas são bem coloridas e o material diversificado. Vai do tecido ao couro de Lhama.

Tem, também, instrumentos musicais do país que faz fronteira com o Brasil. O valor depende do produto escolhido, mas começa em R$ 10,00.

Entre os acessórios, tem as peças rústicas feitas pelo artista Jorge de Barros, que trabalha com fantoches há cerca de 30 anos, mas também faz jóias com materiais regionais; com madeira, semente e pedras naturais.Um deles traz um cristal que, segundo ele, foi extraído na cidade de Bonito, a 257 quilômetros de Campo Grande.

Acessórios feitos por Jorge. (Foto: Alcides Neto)
Acessórios feitos por Jorge. (Foto: Alcides Neto)

A feira também abre espaço para o design. Tem poltronas feitas a partir de tambores reaproveitados e outros mobiliários mais tradicionais, como a cadeira customizada pela artista Maíra Espíndola, de 35 anos.

Ela ganhou a peça, usada, de uma amiga e a transformou completamente. Pintou de amarelo e colocou um acento azul, com estampa que lembram planetas."Me parece a cadeira de um príncipe pobre. É uma cadeira para sonhar", diz. O item sai a R$ 200,00.

Mas tem outros objetos mais em conta, como as mandalas pintadas com tintas de vitrais, vendidas a partir de R$ 10,00, além dos adesivos de geladeira que carregam pleonasmos do tipo "rever novamente" e "pessoa humana". Cada um é vendido a R$ 2,00.

Mandalas. (Foto: Alcides Neto)
Mandalas. (Foto: Alcides Neto)

Na área da gastronomia, o passeio pode começar pelo bolo de aveia com cacau orgânico, feito por Maíra, e terminar nas geléias doces e conservas criadas pela artista plástica Priscila Fatto, de 32 anos.

Entre as opções tem maça com pimenta e ponkan, damasco com maracujá, jabuticaba com blueberry, patê de azeitonas e amêndoas e até de cogumelo. A unidade custa R$ 15,00.

A Feira Bocaíuva segue até domingo. Neste sábado (20), a visitação foi antecipada das 16h para às 10h e segue até às 22h.

No domingo, o horário é das 14h às 20h. A produtora cultural do evento espera reunir, nesses 3 dias, pelo menos 2 mil pessoas.

Para saber mais, clique aqui.

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