Reformas de Lilia e Piero fazem de móveis antigos nostalgia renovada
Lilia e Piero fazem todo o processo
No assunto restauração de móveis antigos, Lilia Pavanello, de 31 anos, e Piero Pavanello, de 39, encontraram a forma de conseguir o sustento e dedicar mais tempo para a família. E os móveis parecem novos depois, todos finalizados com laqueado automotivo. “A gente lida muito com o emocional das pessoas, tem gente que trás lembranças de pais, mães ou avós”, relata Lilia.
O processo de restauração é demorado. Em média, um móvel, dependendo do tamanho e do estado, demora 45 dias para ficar pronto. “E ainda tem o fator climático. Quando está chovendo, é impossível trabalhar com esse tipo de tinta”, especifica.
São vários produtos aplicados, cada um com um período de secagem antes da próxima etapa. “Tem móvel que a gente passa o primer, faz a restauração e quando chega na tinta, a madeira reage de um jeito que a gente precisa voltar e restaurar partes de novo. Cada madeira reage de um jeito”, detalha Pierro.
Os móveis se transformam praticamente em novos depois do trato. Na oficina do casal, que em parte fica no quintal da própria casa da família, no Bairro Pioneiros, tem de tudo um pouco. E é possível restaurar basicamente tudo: cadeiras, mesas, penteadeiras e outras relíquias.
“As pessoas ficam muito enciumadas com o móvel delas. Tem gente que chama a gente e aí praticamente não quer que a gente chegue perto”, se diverte Pierro. “Mas faz sentido, a gente entende, porque tem gente que tem más experiências. Mas a oficina, inclusive, sempre fica aberta aqui, o cliente pode vir aqui e ver como está ficando ao longo do processo sem problemas”, reforça.
O casal não deixa também de restaurar os próprios móveis de casa. A penteadeira vai para o quarto da filha do casal, por exemplo. O guarda-roupas no quarto do casal também foi restauração própria. “A equipe é composta também por Fernande, o marceneiro, e Regina. As inspirações do que fazer com os móveis eu tiro do Pinterest, principalmente”, ressalta Lilia.
O negócio começou há 2 anos e é praticamente fruto do amor dos dois. Piero era caminhoneiro e Lilia, cabeleireira. O relacionamento evoluiu rápido para algo mais sério. “A gente ficou um tempão combinando de tomar um vinho. Depois dessa noite, ele jogou a chave da casa dele no meu colo e disse: ‘Tem comida na geladeira, pode ficar aí’, e foi embora pra uma das viagens”, ri Lilia ao recordar.
Quatro anos depois, cansados da distância que as viagens de caminhoneiro de Piero criava na família, o casal resolveu investir em um negócio próprio. Piero já tinha alguma experiência da juventude, adquirida com o avô no Rio Grande do Sul, seu local de origem. Só acrescentaram o diferencial da tinta. “Nosso amigo Sula que nos ensinou o laqueado. Nas primeiras vezes, não ficou bom, até dar certo”, se diverte Piero.
Todas as informações a respeito de orçamentos e valores estão disponíveis no telefone (67) 98446-4279.
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