Shopping Campo Grande terá mais 150 lojas em megainvestimento

O Shopping Campo Grande deverá passar por uma ampla reforma a partir do ano que vem, estimada em R$ 216 milhões, para ampliar sua área em cerca de 30% e trazer 23,7 mil m² de espaços a serem locados, sejam para comércio ou alimentação e serviços. Segundo o dono do shopping, Grupo Allos, formado da fusão entre Aliansce Sonae e BR Malls, é seu principal investimento entre os centros comerciais que administra.

A previsão é de criação de espaço para mais 150 lojas. Hoje, o shopping tem 40,2 mil m², ocupados por 160 lojas, com nove âncoras e 12 de grande porte. Especula-se que a Zara, que chegou a funcionar por sete anos no Bosque dos Ipês, volte à Capital. Em grandes shoppings, outra mega-store presente é a Decatlon. Ainda não foram divulgadas quais seriam as grandes lojas em vista.

Segundo divulgado no Valor, os planos vão além da ampliação das lojas e vagas de estacionamento, com 660 novas. Os donos do centro falam em tornar o empreendimento como um polo, mencionando a ampliação de prédios comerciais, hoje há duas torres da Plaenge voltadas para o pátio do shopping, e também prédios residenciais, que se expandem no entorno do centro comercial. Na divulgação feita pela Allos foram mencionadas três torres corporativas, quatro residenciais e um hotel, totalizando investimento privado estimado em R$ 1 bilhão.

Felipe Andrade, diretor comercial da Allos, considerou que "os shoppings atuam como polos de desenvolvimento para as cidades. Este projeto de R$ 350 milhões é a maior expansão feita pelo grupo pós-fusão e vai permitir que o Shopping Campo Grande diversifique as opções de compras e lazer, com um mix de produtos e serviços ainda mais interessante para o consumidor, com potencial para elevar as vendas do empreendimento em mais de 46%", segundo declaração publicada no Valor.

O Campo Grande é o primeiro shopping da Capital, inaugurado em 1989. Ele já passou por alterações estruturais antes. Em 2011, ganhou expansão com 42 lojas, o estacionamento também expandiu, com dois andares de vagas.

A nova expansão deve ser concluída em 2027. Segundo Leandro Lopes, vice-presidente de negócios da Allos, era necessário ampliar a estrutura. “Estamos sem área nova disponível ali há anos, e era hora de ampliar e qualificar o portfólio do Campo Grande. É um shopping com venda por metro quadrado [ao mês] de, em média, R$ 2,1 mil, que não deve nada aos grandes ativos do setor, e acreditamos num aumento de 40% das vendas do shopping após o investimento”, afirmou, também em declaração ao Valor.

Entre as informações que os empreendedores consideraram para analisar os investimentos, estão o impulso na economia local com o agronegócio e os indicadores sociais e econômicos.

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