Amor por bailes fez "Fabio e Junnior" se transformarem em dupla

Enquanto Gelson de Oliveira Jr., o Junnior, se encantava pela música em Sidrolândia aos 12 anos, Fabio Duarte Batista dava seus primeiros passos com o sertanejo aos 13 em Campo Grande. Depois de uma vida se encontrando graças ao amor pelos bailes, a pandemia fez com que ambos se unissem e, finalmente, decidiram se transformar em dupla.

Durante a carreira dos dois, os encontros e desencontros foram tantos que geraram até a criação de um pequeno documentário contando sobre a história da dupla (clique aqui para ver). Mas, antes de chegar aos lançamentos de 2023, eles narram que o amor pela música começou cedo.

Tendo crescido em Sidrolândia, Junnior explica que começou na música ainda pequeno graças aos bailes que ocorriam próximo de casa, no salão da igreja. “Eu morava perto e aos domingos a entrada era liberada. Lembro de ir até lá só para ficar olhando, observando, já gostava”.

Sem ninguém que trabalhasse com música na família, as referências foram sendo criadas pela observação semanal. Foi assim que, aos 12 anos, ele conseguiu entrar em seu primeiro grupo.

“Eu entrei em um grupo que tocava em bailes e se chamava Sistema do Mato, desde então passei por vários outros até chegar em Campo Grande”, diz Junnior.

Com uma história parecida, Fabio cresceu na Capital, mas tinha em casa pessoas que passaram o amor pelos instrumentos musicais. “Em casa, eu tinha meus tios, meu pai que arranhavam no violão. Não era nada profissional, mas eles gostavam de tocar e eu quis aprender também”.

Levando o gosto mais a sério do que o restante da família, Fabio seguiu no aprendizado e, aos 15 anos, também ingressou em um grupo. “Comecei com os baileiros, depois fui para outro grupo que se chama Roda de Tereré e com eles gravei meu primeiro DVD”.

Durante a trajetória individual, os dois se conheceram justamente por tocarem em grupos de baile, mas foi só em 2019 que realmente se aproximaram. Fabio conta que ambos trabalhavam no Mensageiros do Oeste e, com as mudanças causadas pela pandemia no ano seguinte, decidiram mudar os caminhos.

Optando por inovar em suas carreiras e deixar os grupos para trás, os dois criaram o novo projeto e seguem atuando até hoje. Na época, seu primeiro lançamento foi “100% sem saída” e, desde então, já lançaram projetos com covers e outras músicas próprias.

Confira abaixo uma das músicas autorais, “Torre de Lata”:

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