Arraial que começou com 4 barracas vira festa caprichada e une vizinhos
O 15º Arraial dos Amigos da Rua Japão foi cheio de alegria, diversão e comida boa
Já passou da metade de julho e tem gente fazendo Festa Junina como se ainda estivesse no mês de São João. Ainda bem! Em tempos de arraial, no bairro Marcos Roberto, a caipirice e a alegria não têm limites. Moradores especialmente da Rua Japão se uniram e abraçaram a festança com muito capricho.
Da decoração aos quitutes, ninguém saiu com vontade de daquela pamonha de alguma receita. Nas diversas barraquinhas espalhadas pela quadra entre as Ruas Ouro Branco e Céres, teve pipoca, cachorro-quente, bolo, pastel, carreteiro, espetinho, pamonha, coxinha, hambúrguer, pizza e muitos doces.
A festa é organizada por amigos e moradores da rua há 17 anos. Essa foi a 15ª edição do “Arraiá dos Amigos da Rua Japão” realizada, porque em 2020 e 2021 não foi possível fazer festa por conta da pandemia. Mas com a retomada dos festejos juninos, a turma começou a organizar a festa há meses.
“Era muita saudade, por isso, a gente precisava voltar com tudo”, conta Débora Bragante, de 50 anos, que mora no Jockey Club e nos últimos anos entrou para a turma organizadora da festa.
Nascida na Rua Japão, Angela Meza, de 52 anos, participa desde a primeira edição. “No começo tinha só quatro barracas. Com o tempo os amigos foram chegando e a produção aumentando. Hoje temos essa festa linda”, conta.
Ela e o marido Dimas Delmino Cáceres, de 54 anos, ficaram com a barraca de pastel, coxinha e pamonha junto com outros familiares, e viram ao longo dos anos a festa unir cada vez mais os moradores. “Hoje nós levamos a festa cada vez mais a sério. Quando termina essa, a gente já começa a pensar na próxima festa”, diz Angela.
Na barraca de pescaria fica a professora Eva Meza, de 57 anos, que também é cuidadora. Toda a ren
da arrecadada com a festa ela reverte para as atividades com as crianças. “Além disso, é uma das brincadeiras mais divertidas da festa, é bom para o pessoal voltar no tempo”.
A assistente financeira Kelly Meza, de 39 anos, trabalha em área totalmente diferente, mas no período da festa faz questão de ir para a cozinha e preparar os bolos que vão adoçar a festa. “Minha filha também me ajuda e ela adora fazer os brigadeiros”, conta.
O evento também é oportunidade do casal André e Adriana, hoje dupla sertaneja, de mostrar o talento e animar os moradores. “Essa festa é maravilhosa, além disso, é uma alegria tocar e cantar para os nossos amigos”, diz Adriana.
Seu Beto Ormedo e Viviane Ormedo encantaram os amigos fazendo uma árvore de maçã do amor. “Todo ano eu faço uma árvore, para trazer o encanto da maçã do amor”, diz Viviane toda orgulhosa.
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