Capithu é mascote que alivia os dias de quem vive em hospital
A capivara feita de amigurumi agora é até personagem de campanha e amiga de servidores
Quem entra no Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), em Campo Grande, é recepcionado por uma capivara fofa. Ela não é de verdade, mas já virou personagem importante pelos corredores. Feita de crochê, na técnica amigurumi, Capithu virou estrela das campanhas promovidas pela instituição, acompanhante de pacientes e até colega de trabalho dos servidores. Uma forma simples de aliviar os dias tensos por ali
A chefe do setor de gestão de qualidade, Suenia Ferreira de Sousa, conta que a personagem foi escolhida como mascote através de votação, que também tinha como opção a onça e a arara. “Com o total de 70% de votos a personagem campeã para a mascote foi a capivara. O nome veio de uma colaboradora da Unidade de Apoio a Gestão de Enfermagem”, explica.
A decisão de aderir a mascote ocorreu em 2019 como forma de envolver os profissionais num dos projetos do hospital. “O serviço da qualidade e segurança do paciente deu início a um processo de envolvimento dos colaboradores no Programa Ebserh de Gestão da Qualidade – Selo Ebserh. Para isso foram necessárias campanhas de conscientização”, afirma.
Confira o vídeo:
Neste ano, a Capithu virou amigurumi através das mãos de Wellington Fava, de 36 anos, que desenvolve o trabalho artesanal. Ele comenta que já sabia fazer amigurumis de capivara, mas adaptou a receita para deixar o modelo fiel as características da mascote. "Eu ja possuía a receita da capivara, vendia como capivara Berenice. Então, adaptei a receita colocando os acessórios jaleco, estetoscópio e crachá", diz.
Apesar de ter experiência na área, ele fala que foi a primeira mascote que desenvolveu. "Esse foi o modelo de capivara que mais gostei, porque ela tem uma expressão bem carismática. Como eu gostei da história do mascote consegui fazer o amigurumi com mais dedicação, pelo que ele representa. Foi bem interessante. Geralmente só faço encomendas mais simples, mas essa tinha uma pitada a mais de significado", destaca.
Já no hospital, a simpática capivara fica posicionada no hall de entrada. Segundo Suenia, ela costuma entrar em ação em toda campanha. “Ela fica como toten, mas entra em contato com o paciente nas campanhas que fazemos aos acompanhantes”, afirma. A Capithu é vista como aliada nas orientações de internação e em como o usuário e acompanhante podem ajudar nas ações de segurança do paciente.
Graças à mascote, a chefe do setor ressalta que o contato com os pacientes ficou menos formal. "A percepção que a gente tem quando usa a mascote para orientação desses pacientes é que fica de uma forma mais lúdica. A gente percebe que absorvem mais as informações do que ter um simples papel ou folder. Com a Capithu quebra essa formalidade e vemos uma interação melhor”, conclui.
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