Devido à alta de vírus respiratórios, Prefeitura de Miranda adia Festa do Peixe
Evento aconteceria no próximo final de semana, com show da dupla Maria Cecília e Rodolfo
Em função do aumento de casos de vírus respiratórios no Estado, o prefeito de Miranda, Fábio Florença (PDT), decidiu adiar a realização da Festa do Peixe, que estava marcada para o próximo fim de semana. Em comunicado oficial, ele destacou a importância de cuidar da saúde dos mirandenses e pediu a compreensão de todos.
O evento aconteceria no Parque de Exposições e Eventos 16 de Julho, com shows das duplas sertanejas Maria Cecília e Rodolfo; e Victor Gregorio e Marco Aurelio.
Nas últimas semanas, autoridades de saúde têm alertado para o aumento da circulação intensificada de determinadas doenças nos meses mais frios do ano. A SES (Secretaria Estadual de Saúde) emitiu o alerta epidemiológico em que chama a atenção para o aumento de casos de pessoas com sintomas respiratórios, especialmente devido às quedas nas temperaturas.
Na cidade de Miranda, segundo o Executivo municipal, foi observado um aumento de pacientes com sintomas respiratórios, principalmente em crianças com até seis meses. Com a previsão de queda nas temperaturas para o próximo fim de semana, dias 8 e 9 de abril, as autoridades de saúde alertam que o clima pode favorecer a proliferação de vírus.
“Festa nós podemos realizar em todos os momentos. Agora, o momento é delicado e toda nossa atenção está em cuidar da saúde dos mirandenses”, declarou o prefeito.
É importante que a população esteja atenta aos sintomas respiratórios e procure ajuda médica caso apresente febre, tosse, espirros, dor de garganta, entre outros sintomas. Medidas preventivas, como lavar as mãos com frequência, usar máscaras e evitar aglomerações, também são importantes para evitar a disseminação de vírus respiratórios.
Saúde - Anteriormente, a Prefeitura de Miranda divulgou que o Hospital Municipal Renato Albuquerque Filho opera com lotação acima de sua capacidade para crianças. No total, há sete crianças internadas, todas com sintomas respiratórios. Além disso, a unidade recebe diariamente diversos casos de pessoas com problemas respiratórios, o que tem causado superlotação.
Para crianças em estado grave, que precisam ser transferidas, há dificuldade de encontrar vagas, pela alta da demanda em outros municípios.
“O momento é grave. Pedimos às mães com bebês com até seis meses que evitem sair de casa e evitem receberem visitas. Vivemos uma epidemia e já tivemos óbitos. São vários tipos de vírus e o que está afetando diretamente as crianças é o sincicial respiratório”, declarou a secretária municipal de Saúde e Saneamento, Rosemeire Lopes de Souza.
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