Drama de filho que perdeu o pai usa 11 de setembro como pano de fundo
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Replicado exaustivamente pelo cinema, a maior ferida da história americana está de volta às telonas no drama “Tão forte e tão perto” em cartaz nos cinemas.
O 11 de setembro serve como pano de fundo para contar a história de Oskar Shell (Thomas Horn), um garoto genial que enfrenta série de conflitos após perder o pai, Tomas Shell, interpretado por Tom Hanks. A atuação do ator mirim é digna de aplauso.
O personagem de Hanks é um joalheiro extremamente ligado ao filho e a esposa, vivida por Sandra Bullock. No dia da tragédia, ele estava no 106º andar de uma das torres do Word Trade Center.
O menino, gênio, cheio de manias e às vezes irritante, descobre um dia que seu pai guardava uma chave e passa a procurar a fechadura pelos distritos de Nova York.
Entre as pistas, visita famílias e coleta histórias de pessoas que ele percebe ter traumas semelhantes ou pior que os seus.
O desenrolar da trama, dirigida pelo inglês Stephen Daldry, mostra desfechos nada óbvios, o que a deixa atraente.
O drama recebeu duas indicações ao Oscar 2012: melhor filme e ator coadjuvante para Max von Sydow, que, mesmo interpretando um mudo, consegue ser o maior destaque.