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Diversão

Eles trocaram festas para curtir a virada do ano junto à natureza

Teve perrengue para quem não quis festança, mas nada que não seja compensado pela calmaria do mato

Suzana Serviam | 01/01/2022 07:11


Barraca montada no meio da natureza. (Foto: Isangela Lins)
Barraca montada no meio da natureza. (Foto: Isangela Lins)

Quem é fã de festinhas de Réveillon e de passar a virada curtindo como se não houvesse amanhã, nem cogita a ideia de pegar umas barracas para festejar o novo ano no mato e ainda dormindo. Esta é a história da publicitária Marianna Desidério Coelho, de 30 anos e o videomaker Frederico de Almeida Campo, 35 anos.

A escolha do casal de passar a virada em meio a natureza surgiu por conta da pandemia. Segundo Marianna, nesse período tudo é muito cheio e caro, mas o principal motivo deles escolherem a natureza é por conta da tranquilidade.

“Já é a segunda vez que acampamos nesse período. Na primeira dormimos antes da 00h, até chegamos acordar em um momento da madrugada. Desejamos feliz ano novo um ao outro e voltamos a dormir”, comenta.

O destino escolhido foi o mesmo da primeira vez: Rio Verde, distante 205 quilômetros de Campo Grande. E como sempre os dois levam junto o fiel escudeiro o “Gordinho Selvagem”, o vira-lata que adora boas doses de aventura com os pais humanos.

Marianna, Frederico e Gordinho Selvagem. (Foto: Marianna Coelho)
Marianna, Frederico e Gordinho Selvagem. (Foto: Marianna Coelho)

Questionada a respeito dos perrengues, Marianna fala a real. “Quando você acampa tem que estar aberto a qualquer tipo de situação, então as coisas não vão estar muito organizadas, às vezes a estrutura do local não é a das melhores e também você tem que estar disposto a fazer tudo. A comida, limpar e organizar as coisas, a barraca, o carro”. Mas para ela tudo acaba compensando pelo fato de poder ficar em meio a natureza, ao rio.

A psicóloga Isangela Lins de Almeida, de 38 anos, está em sua primeira experiência de acampar na virada do ano. Sua decisão em dormir dentro de uma barraca, sob o luar e as estrelas, surgiu por conta de um casal de amigos que haviam tido a primeira experiência e se apaixonaram. Isangela se sentiu "picada pelo bichinho da curiosidade" e aceitou o convite dos amigos para embarcar na aventura.

“Desde o ano passado estamos fazendo programa diferente. Por conta da pandemia o Réveillon de 2020 para 2021 ficou estranho. Muitos não puderam encontrar os familiares e então juntamos os “avulsos” na casa da minha amiga Fernanda e comemoramos. Esse ano ela teve essa ideia e eu decidi aceitar”, comenta Isangela.

No caminho teve imprevisto: a chuva. A estrada de chão ficou alagada e Isangela teve que treinar toda sua habilidade na direção do carro para não atolar. “Deu tudo certo! A fazenda é uma graça, a cachoeira estava monstra pela chuva e muito gelada. Mas mesmo assim estou adorando. Espero que amanhã o sol esteja ardendo”, brincou.

Na estrada o céu ficou todo nublado indicando chuva. (Foto: Isangela Lins)
Na estrada o céu ficou todo nublado indicando chuva. (Foto: Isangela Lins)

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