Em defesa do meio ambiente, Império entra na avenida com queima de fogos
Escola falou sobre os quatro elementos da natureza, mas destacou a água
A Império do Morro que defendeu a necessidade da preservação do meio ambiente começou com uma queima de fogos para anunciar a entrada da escola de samba, na noite de ontem (16), em Corumbá. Com enredo “A Império canta a ecologia – O futuro do planeta em nossas mãos”, a agremiação levou 1.100 componentes para a avenida.
A comissão de frente, treinada pelo coreográfico de Kleber Kosta, e uma alegoria em formato de árvore onde os 12 integrantes representavam borboletas que se misturavam ao elemento coreográfico chamaram atenção do público.
Em 16 alas, a escola mostrou a importância do meio ambiente com ênfase para os quatro elementos naturais, a começar pela água, onde a vida começou. A ambição do homem esteve evidência para mostras que o uso imprudente dos recursos naturais colocam em risco a vida no planeta.
A bateria do mestre Ninho proporcionou um show à parte com paradinhas e coreografias no recuo, onde a rainha Lucilinha Victório causou impacto ao ser erguida por um guindaste bem ao centro do conjunto de ritmistas.
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Juruna e Mari, não pouparam na evolução ao longo da avenida e colocaram em destaque o pavilhão verde e rosa da escola. Os grandes carros alegóricos encheram a avenida e os olhos do público, inclusive alguns deles com efeitos como o penúltimo deles cujas chaminés das indústrias soltavam fumaça pela passarela do samba.
Depois de mostrar a exuberância da natureza e as catástrofes causadas pelo homem, a Império encerrou o desfile com um olhar positivo para o futuro, mostrando as alternativas para a realização do desenvolvimento sustentável como a energia eólica e o biodiesel. No carro alegórico que fechou a apresentação, o destaque principal foi uma grávida, mostrando a esperança na vida que se renova.