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Diversão

Em protesto contra notas do desfile, Igrejinha vai se reunir todo dia no Centro

Alan Diógenes e Anny Malagolini | 06/03/2014 20:55
Igrejinha vai ser reunir na praça Ari Coelho todos os dias ate sair resultado do desfile (Foto:Filipe Prado)
Igrejinha vai ser reunir na praça Ari Coelho todos os dias ate sair resultado do desfile (Foto:Filipe Prado)

Após o tumulto que aconteceu na apuração das notas das escolas de samba de Campo Grande na praça do Radio Clube Campo ontem (05), por conta da nota 7 dada à Comissão de Frente e 6 para mestre-sala e porta-bandeira da escola Igrejinha, os jurados decidiram adiar o resultado final do desfile.

A Igrejinha que foi a prejudicada se reuniu por volta das 18 horas desta quinta-feira (06) na praça Ari Coelho e em sinal de protesto uma reunião dos integrantes da escola será realizada na rua 14 de julho com a Afonso Pena durante todos os dias até sair o resultado de quem será a campeã.

O homenageado da escola e produtor das fantasias, Valdir Gomes, disse que se surpreendeu com as notas que a escola recebeu quanto as categorias se comparadas com as notas das outras escolas. Ele disse que uns dos jurados, Neil Brasil, que é seu amigo, ligou e acabou confessando que os jurados Leonardo Jardins Borges e Daniel Amaral haviam combinado as notas.

Escola leva para prostesto passista e crianças que desfiram. (Foto: Filipe Prado)
Escola leva para prostesto passista e crianças que desfiram. (Foto: Filipe Prado)

“Eles nem sequer visitaram nosso barracão. Campo Grande têm grandes estilistas e pessoas responsáveis que poderiam fazer o julgamento. E tem outra, esse Daniel Amaral postou no facebook uma foto com o mestre-sala e porta-bandeiras da Vila Carvalho que era nossa concorrente. A organização deveria colocar pessoas de expressão para julgar, pois os jurados deste ano nem paête sabem pregar. Não existe nota seis para nossa escola”, desabafou.

Valdir afirma que esse é o quarto ano que e a escola precisa reclamar pela incoerência das notas recebidas. “Toda vez temos que reclamar, mas neste ano ficou descarada a incoerência das notas. É um desrespeito colocar moleque para jurar. Iremos protestar todos os dias no centro de Campo Grande para a população saber a desorganização da apuração das notas”, destacou.

A estudante Maria Moura, 21 anos, não desfilou pela Igrejinha, mas assistiu ao desfile. Ela fez questão de sair do trabalho e ir direto para a praça Ari Coelho participar do protesto da Igrejinha. “É um absurdo as notas que a escola recebeu. Assisti o desfile e sei que as notas são indecentes”, salientou.

Sudaria Silva de Souza, 84 anos, que nasceu e foi criada dentro da escola, pois sua mãe era passista, disse que houve muitos roubos no Carnaval deste ano. Ela acredita que a única merecedora de levar o troféu do desfile é a Igrejinha. “A vila carvalho não é merecedora de ganhar e sim a Igrejinha. Eles usaram roupas repetidas. Nós não, trouxemos nossos fantasias da escola de samba União da Ilha do Rio de Janeiro”, finalizou revoltada.

Com tambores escola protesto contra notas recebidas na apuração. (Foto: Filipe Prado)
Com tambores escola protesto contra notas recebidas na apuração. (Foto: Filipe Prado)
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