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Diversão

Festival promove intercâmbio entre artesãos de MS, GO e PR

Elverson Cardozo | 25/07/2012 18:15
Pavilhão das Artes fica na Praça da Liberdade, em Bonito. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Pavilhão das Artes fica na Praça da Liberdade, em Bonito. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Coordenadora do projeto de artesanato em Goiás, Beatriz Athayde. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Coordenadora do projeto de artesanato em Goiás, Beatriz Athayde. (Foto: Rodrigo Pazinato)

A 13ª edição do Festival de Inverno de Bonito, que começou nesta quarta-feira (25), tem promovido a interação e o intercâmbio cultural entre artesãos de Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná e do próprio município, que se uniram para expor suas obras no Pavilhão das Artes, na Praça da Liberdade.

Como não há espaço para todos, os estandes estão ocupados apenas por representantes de entidades e associações, além dos coordenadores, mas o número de artistas inscritos surpreende.

É que muitos deles, embora não estejam no município, enviaram suas peças para comercialização. O Estado de Goiás, por exemplo, está sendo representando por obras de aproximadamente 250 artistas

Entre os desataques, utilitários de barros produzidos por ceramistas tradicionais daquela região. As peças variam de R$ 15 a R$ 40,00.

“Está na quarta geração de ceramistas”, explicou a coordenadora do projeto de artesanato em Goiás, Beatriz Athayde, acrescentando que a participação no Festival de Inverno já supera as expectativas.

As cerâmicas de barro, afirmou, estavam sendo vendidas antes mesmo de serem colocadas no estande na manhã desta quarta-feira (25). “Os lojistas daqui pegaram no caminhão”, contou. Peças confeccionadas em palha, esculturas de madeira, argila e cabaça também estão expostas.

É a 3ª vez que Ruth Conceição participa do festival. (Foto: Rodrigo Pazianto)
É a 3ª vez que Ruth Conceição participa do festival. (Foto: Rodrigo Pazianto)

Gerente de desenvolvimento de atividades artesanais da FCMS (Fundação de Cultura do Estado), Arlene Barbosa Vilela, afirmou que em Mato Grosso do Sul o número de artesãos inscritos chega a quase 300, somados aos independentes e 30 de uma entidade localizada em Bonito.

Ruth Conceição da Silva, de 43 anos, é uma delas. A artesã veio representando uma associação de Campo Grande. Trouxe na bagagem tecelagens, flores de xaraés e as guampas de tereré confeccionadas com chifre, que ela mesma produz.

Pela terceira vez participando do festival, Ruth garante que os artesanatos produzidos em Mato Grosso do Sul tem boa saída, especialmente entre os turistas. O evento, declarou, é uma oportunidade não só de comercialização, mas de intercâmbio cultural.

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