Pokémon Go nem chegou ao Brasil, mas já tem gente esperando até com pokebola
É só alguém anunciar que tem uma versão mais ou menos de Pokémon Go no celular para ser rodeado de curiosos, leia-se, fãs que estão loucos para capturar um Pikachu. O aplicativo que dez em cada dez pessoas conectadas nas redes sociais querem para chamar de seu, deve chegar no Brasil entre hoje e amanhã, o que provavelmente vai tornar tudo uma febre maior ainda.
Lançado em 1999 como desenho animado no Brasil, mas parte de uma franquia de jogos e brinquedos, Pokémon foi uma febre para quem nasceu e cresceu nessa época. Agora, como parte de um sonho, um fã pode simplesmente baixar o jogo no celular e tornar-se um mestre pokémon.
O game é uma realidade aumentada para smarthphones e consiste em levar o jogador a procurar as espécies em espaços públicos. Eles aparecem no mapa e para caçá-los o aplicativo liga a câmera do celular, ou seja, é como se o pokémon estivesse na sua frente, na rua, calçada ou dentro de casa. O jogo usa a localização por satélite dos smartphones e as capacidades de gráfico e câmera para cobrir o mundo real. O modo simples já fez muita gente sair correndo do carro e disputar uma espécie rara no Central Park, nos Estados Unidos.
Não é difícil de encontrar fãs que estão ansiosos e curiosos em geral pelo aplicativo. Em qualquer shopping, o som Pokémon encontra os ouvidos mais afiados. Uma adolescente até segurava uma espécie de “pokebola” enquanto brincava com o sobrinho. “Eu assisto desde sempre. Fiquei curiosa para saber como é o jogo. Gosto do desenho e espero mesmo que seja legal”, afirma a estudante Nicolly Monteiro de Lima, 13 anos.
O Pokémon Go foi disponibilizado inicialmente em apenas três países — Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia. Em 13 de julho, chegou a Europa e desde o fim de semana passado, está disponível em 26 novos países. Agora, o servidor brasileiro aparece no site oficial do jogo, o que deve indicar que em breve ele estará disponível no País.
Os amigos Gustavo Rodrigues e Vinícius Araújo, 16 anos, estão curiosos para saber mais detalhes do jogo. “Eu lembro quando passava na televisão, devia ter no máximo 10 anos. Eu sempre achei massa, vamos ver, espero que me surpreenda”, afirma Gustavo.
Vinícius concorda. “Pelo jeito é bem legal. Tomara que seja tudo isso mesmo. Nunca imaginei que iria capturar pokemon pelo celular. Então, vai ser interessante”, acredita.