Alta tecnologia para o tratamento de feridas acelera a cicatrização
Enfermeira estomaterapeuta é a primeira de Campo Grande a atender em consultório
Pelas mãos de Cristiane, os pacientes têm descoberto o que a tecnologia tem de mais avançado no tratamento de feridas. Enfermeira estomaterapeuta, a especialidade de Cristiane Ost abrange três grandes áreas de cuidado: estomias, feridas e incontinência urinária. Há um ano atendendo em Campo Grande, na Clínica Ginatus, o que ela oferece é tratar e cicatrizar lesões para uma vida melhor.
Enfermeira com ampla experiência em UTI, atendimento domiciliar, gestão e educação, identificou a necessidade de atendimento especializado aos pacientes com feridas, otimizando desta forma o período de cicatrização.
"As lesões que atendo são diversas, as mais comuns são as por pressão, conhecidas como "escara", adquiridas por pacientes acamados, mas tenho atendido complicações de ferida cirúrgica, úlceras venosa, arteriais e neuropatica, comum ao paciente diabético", explica.
No consultório ou na residência do paciente, Cristiane avalia o paciente e sua lesão, uma vez identificado a causa da ferida, é indicado o tratamento, considerando a fase de cicatrização em que se encontra a lesão.
"O tempo de tratamento depende muito da condição clínica. Cada ferida vai exigir uma conduta diferente. Faço essa avaliação, mas também temos parcerias, porque alguns casos envolvem outros profissionais como nutricionistas e cirurgiões vascular e plástico", ressalta.
A prescrição do curativo é variável. No entanto, Cristiane apresenta o que há de mais avançado para feridas complexas, a Terapia por pressão negativa, conhecida também como curativo a vácuo (VAC). Este curativo funciona gerando pressão negativa controlada na lesão, com o objetivo de estimular a formação de novos vasos sanguíneos, o que aumenta o fluxo sanguíneo nos tecidos e favorece o tecido cicatricial.
Além disso, o VAC remove os fluidos da ferida, diminui o edema, a carga bacteriana e aproxima as bordas da lesão, diminuindo sua dimensão.
A voz mansa da enfermeira demonstra todo o cuidado que ela tem para com os pacientes. "E nós formamos vínculos bem fortes, até porque a área que eu atendo é de um tratamento mais prolongado", comenta.
Só quem tem a lesão sabe o desconforto e incômodo que a mesma traz. "A pessoa acaba se isolando, por conta de não querer a exposição mesmo. Ela fica com medo do odor, receio de vazar secreção e isso afeta o paciente social e psicologicamente.Usando a tecnologia adequada é possível evoluir para um fechamento em curto espaço de tempo, são poucas as feridas que não cicatrizam, informa a especialista.
Cristiane atende na Clínica Ginatus das das 8h às 11h e das 13h às 18h. A enfermeira também faz atendimento domiciliar e presta consultorias intra-hospitalares. Para mais informações acerca da especialidade, acesse o site. A Clínica fica na Rua Clóvis Beviláqua, 36, no bairro Jardim São Bento. O telefone de contato é o 3321-0331.