Fumantes se libertam da dependência com hipnose e largam cigarro de vez

Adele fumava um maço de cigarros por dia até que descobriu a hipnose e se libertou da dependência. A história é confirmada em entrevistas da cantora às revistas de maior credibilidade no mundo e reforça o poder da hipnoterapia contra hábitos nocivos. Assim como Adele, celebridades como Matt Damon, Ashton Kutcher e Charlize Theron encontraram no método a solução, mas depois de muitas tentativas contra o cigarro.

O sucesso em tantos casos consolidou a hipnose médica como alternativa eficiente na luta para deixar de fumar, principalmente, nos Estados Unidos e Europa. Aqui no Brasil, apesar de inúmeras publicações científicas sobre o assunto, a desinformação ainda é barreira que joga os fumantes para formas convencionais de tratamento.

Essa realidade é rotina no consultório do médico Marco Aurélio Asato, tanto nos atendimentos que faz em Campo Grande, quanto em São Paulo. Com especializações na Holanda, ele é um dos nomes respeitados na hipnose. “A maioria me procura depois de tentar todos os tipos de tratamento sem sucesso. A confusão maior é acreditar que há apenas a dependência química da nicotina. Esse não é o componente principal. Se fosse só isso, adesivos e suplementação resolveriam. O que as pessoas não percebem é que o grande entrave é a dependência psicológica do cigarro, que precisa ser quebrada”, explica o especialista.

A hipnose parte da lógica de que a pessoa sabe o que precisa fazer, mas não consegue. “É que nossa mente consciente é racional, responsável pelas decisões, e entra em conflito com a parte inconsciente, que é emocional e dos impulsos”, diz o médico.

Por isso, a técnica é de reprogramação do cérebro, o que equilibra consciente e inconsciente. Assim, além de atingir o objetivo, a transformação é duradoura. Estudos científicos demonstram que mais de 80% dos fumantes tem sucesso com a hipnoterapia para parar de fumar

Reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina no Brasil, Associação Médica Americana e Associação Médica Britânica, a técnica também é indicada para emagrecer, contra depressão, ansiedade, crises de pânico e fobias.

Para começar o tratamento, o primeiro passo é entender que o fumo pode matar. “Estudos comprovam que o cigarro tira em média 11 anos de vida de um fumante”, reforça Marco Asato.

No mesmo dia começa a hipnoterapia, dividida em três fases. Primeiro, vem a indução ao estado hipnótico, para colocar a pessoa em transe e num segundo momento fazer a comunicação com o inconsciente para ali sugerir novos hábitos e comportamentos. No fim é feita a reversão do transe hipnótico e a pessoa volta ao estado normal.

O paciente entra em transe, mas não dorme. A pessoa pode esquecer de alguns momentos da terapia, uma estratégia do inconsciente para facilitar a fase de transformação.

A partir da segunda sessão, é necessária apenas 1 hora no consultório. Entre a 1ª e a 2ª, o intervalo é de uma semana, depois esse tempo passa para 14 dias. O melhor é que a técnica é 100% segura, quando feita por um profissional qualificado. E pode ser associada a outros tratamentos como os adesivos de nicotina.

“Já houve caso de na primeira sessão o paciente já parar de fumar. Mas o resultado vai depender muito da saúde emocional de cada um”, diz Marco Asato.

Para saber mais sobre a técnica, acesse o site Hipnose Médica e também acompanhe a hipnoterapia pelo Youtube.