Há 1 ano, programa de acolhimento atende profissionais da saúde em MS
Após pandemia, Cassems disponibiliza atendimento psicológico para os 3 mil servidores do convênio
Com um ano de atuação, o programa Acolher da Cassems disponibiliza atendimento psicológico a 400 servidores do convênio em todo Mato Grosso do Sul. Mensalmente, são atendidos em média de 30 a 40 pacientes.
Lia Rodrigues Alcaraz, uma psicóloga clínica de 34 anos, é uma das profissionais que desempenham um papel essencial no Projeto Acolher. Segundo ela, o projeto surgiu em setembro de 2022, ainda nos moldes de projeto, com o objetivo de atender os funcionários que estiveram na linha de frente durante o período pandêmico e em alusão ao Setembro Amarelo.
"Inicialmente, era apenas um projeto, mas hoje já evoluímos para um programa de apoio psicológico aos colaboradores. Esse programa oferece atendimentos de acolhimento para atender às necessidades tanto pessoais quanto relacionadas ao trabalho dos colaboradores", disse Lia.
De acordo com Lia, o Projeto Acolher abrange dez hospitais em todo o estado e está disponível para mais de 3 mil funcionários, incluindo enfermeiros, técnicos, pessoal administrativo e diversos setores.
Atendimentos - Atualmente, o programa conta com dois psicólogos para atender às demandas da equipe e realizar a triagem dos pacientes. Quando o quadro do paciente necessita de um atendimento psiquiátrico, o programa auxilia no processo de encaminhamento.
Realizamos um primeiro atendimento com o objetivo de acolher o colaborador e compreender o que está acontecendo. Dependendo da demanda, encaminhamos para sessões de terapia com nossos psicólogos credenciados ou para consulta com um psiquiatra, se necessário”, explica Lia.
De acordo com Lia, o programa também busca alcançar os funcionários do interior do Estado, por meio do atendimento itinerante e online. “Eu também realizo atendimentos de forma itinerante. Visito hospitais localizados no interior para estar disponível para os colaboradores. Também atendemos por meio de ligações telefônicas, mensagens via WhatsApp ou sessões de vídeo online”
Com um ano de atendimento, a psicóloga explica que o programa também tem sido reconhecido pelo aumento na procura por serviços de apoio psicológico. “No início, precisávamos fazer divulgações constantes, embora já tivéssemos alguma demanda. Hoje em dia, não é mais necessário, porque passaram a buscar naturalmente e porque divulgam pelo boca a boca entre os próprios colaboradores”.
Além do aumento na procura, Lia destaca que os próprios pacientes têm lidado com os problemas de saúde mental de forma mais natural. “Temos obtido êxito em encaminhar colaboradores para acompanhamento psicológico ou psiquiátrico quando necessário. Alguns deles reconhecem quando não estão em condições de desempenhar suas funções adequadamente e solicitam afastamentos ou internações”.
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