Jóquei Clube vai recorrer da decisão que proíbe shows

Ainda sem entender o motivo da interdição, o presidente do Jóquei Clube, o empresário Jamil Name, garantiu que vai recorrer da decisão que proíbe a realização de shows no local. O empresário promete entrar com recurso ainda hoje para reverter o decreto. A decisão foi publicada ontem, no Diário Oficial do Município, e impede a realização de eventos festivos no local, autorizando apenas corridas de cavalo.

Em defesa, Jamil garante que todos os laudos apresentados pelo estabelecimento estão adequadamente corretos e não ferem a Lei do Silêncio. Ele explica que os problemas apresentados em laudos de medição foram sanados em tempo hábil.

“Não tive nem chance de saber o porquê da medida. Eu desconheço qualquer problema. Vamos tomar todas as medidas cabíveis. O show de sábado deverá acontecer”.

Poluição sonora, ausência de alvará de funcionamento e reclamações, de acordo com a Prefeitura, foram os motivos determinantes para a proibição dos shows.

O local passou a ser utilizado para eventos musicais no início de 2012 e já há shows marcados pelo menos até agosto deste ano. Um dos eventos está agendado para o próximo sábado, o show da dupla Munhoz e Mariano.

Segundo a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), laudos encaminhados pela direção do espaço e outros feitos por técnicos da pasta, apontam a existência de poluição sonora.

Além disso, conforme a administração municipal, o Jóquei Clube não tem alvará de funcionamento e localização, e as festas têm gerado reclamações da população e do Ministério Público.

A Prefeitura acrescenta também que a direção do local foi notificada sobre a situação, porém, não resolveu os problemas, e que, se houver descumprimento da interdição, até as corridas de cavalos podem ser proibidas. Jamil desmentiu a informação e garantiu que os problemas foram sanados.