Quem são e o que fazem os novos nomes da moda e design por aqui
Roupas, acessórios, decoração. As produções independentes e com um toque retrô feitas em Campo Grande são assinadas por gente nova, tanto na idade, como no mercado. Qualidade aliada à criatividade e com preço acessível é de longe a proposta geral deles.
O Lado B foi atrás para saber que peças e pelas mãos de quem estão saindo o que é a moda e design da terra. Neste final de semana, a loja Gaveta reuniu produtos das marcas locais na 1ª Feira de Designers e Estilistas.
O estilista Fábio Castro, de 40 anos, trouxe a marca ‘Touché’ de São Paulo. Há um ano em Campo Grande ele cria camisetas e vestidos dentro do conceito de arte e cultura. “São estampas selecionadas nessa referência da cultura pop, da música, cinema e literatura”, apresenta.
As vendas são feitas em feiras, shows, com a proposta de loja itinerante e, também pelo site, com um preço que vai de R$ 45 a R$ 130 e a condição de que quem compra se livra das roupas em grande escala das araras de shoppings.
Idealizadora da marca Zaraflor, Diva Jacques Palhano, de 31 anos, apresenta uma coleção que dá pra tudo. Peças versáteis de vestidos, calças, camisas e t-shirts, que vestem quem encara desde o batente de segunda a sexta, até as baladas.
Há dois anos no mercado campo-grandense, a marca traz roupas atemporais, que podem ser usadas tanto no calor, como combinadas a um casaco mais pesado, no inverno.
Parte do trabalho também está nas parcerias. A Zaraflor criou uma camisa com o desenho da artista plástica Anne Machinsky. “A gente prestigia artistas daqui. Já fizemos a modelagem com a arte de outro e a estampa do Touché”, exemplifica. Com loja virtual, as peças são vendidas de R$ 30 até R$ 130.
A marca “Cru” é conduzida há sete meses pelos estilistas Eduardo Inácio, de 22 anos e Luane Sales, de 20. O trabalho é voltado para camisas de estampas e a linha jeans customizada.
“Nosso diferencial são camisas em estampas alegres, com foto, ou imagem trabalhada, às vezes de uma referência na internet”, explica Eduardo.
As peças são vendidas pelo site e vão de R$ 30 até R$ 140 dependendo da customização.
E como a roupa puxa o acessório, também tem o lado de design aflorando em Campo Grande. Rafa Caretoni, de 26 anos, tem há dois a marca de bijouterias que leva seu nome. Corumbaese, o conceito dela está nas cores e nos tamanhos.
“Colares cumpridos, pingente de cortina, maxi brinco, hoje a tendência é tudo grande”, expõe. A produção de cases para celular também leva sua assinatura em peças de strass.
A comercialização das peças tem seguido pela Fan Page no Facebook e através de parcerias com lojas e ateliês. As peças podem ser encontradas a partir de R$10.
Em móveis e decoração, há seis meses a marca “Camaleônicos” passou a trabalhar a proposta de sustentável. Nascido em Campo Grande, o designer Yuri Fechner, de 26 anos, é quem explica o conceito. “Móveis e objetos construídos com materiais descartáveis. Trabalho com o material ou vou à caça do que a pessoa procura”.
O trabalho, dependendo da peça, é vendido a partir de R$ 15. Em exposição, um dos objetos era uma luminária da cidade norte-americana de São Francisco, vendida por R$ 70.
Já na segunda geração, a marca “Maria di q?” hoje é conduzida pelas jovens estilistas Graziela Gomes, 25 anos, Nathalia Maluf, de 18 anos e Mariana Gomes. “Era das nossas mães, hoje já somos as ‘Mariazinhas’”, brincam.
Com foco mais nos vestidos e agora partindo para as roupas masculinas, as roupas ao mesmo tempo em que trabalham com estampas, apresentam o ousado e lúdico com a influência do retrô.
As peças, a partir de R$ 80, que podem ser encomendadas pela Fan Page em breve estarão nas araras da loja física, na rua Dom Aquino.