Zara é motivo para jovens de Campo Grande entrarem em forma, diz modista
Ela se apresenta como “modista” e, pelo sotaque, qualquer um nota, de cara, que a mulher não é brasileira. Boliviana, Cecília Vargas, de 49 anos, era uma das clientes que estava na inauguração da Zara, nesta quinta-feira (16), no Bosque dos Ipês, em Campo Grande.
Convidada a dar entrevista, para avaliar o novo centro comercial e a nova loja, ela aceita e, logo no início, comenta que conhece a marca europeia, novidade na Capital este mês, há anos, quando ainda trabalhava na Espanha, confeccionando peças para “periodicistas” - jornalistas, apresentadores de TV – e modelos.
O contato com o mundo da moda lhe dá o direito de avaliar, emitir opinião e dizer, com segurança, que a marca “é para gente elegante”, "roupa de modelo" e, como aqui gerou alvoroço, “vai ajudar muito a juventude a cuidar do corpo”.
“É muito elegante. É uma marca que revoluciona”, disse ela, ao comentar que, apesar do clima em Campo Grande, as coleções vão cair bem aos moradores porque as peças, de maneira geral, não são grossas. “Eu gosto do tecido, que é suave, e da cor forte, atrativa”, disse.
Cecília diz entender de moda, mas hoje afirma estar afastada dos holofotes e desse universo. Desde que se converteu, em uma igreja evangélica, a mulher passou a se dedicar às confecções “de crente”, para os irmãos e as irmãs.
Continua trabalhando como modista, na Mata do Jacinto, mas se dedica aos ternos, camisas, mais comportados. A vida mudou. O estilo dela, pelo que narra, também. Cecília não nega. Agora é de Jesus.