Ceviche feito por peruana é tentativa de reativar vagões da antiga estação
Ao contrário do cardápio, o nome não é nada peruano: Cantina’s. A frente há três meses do espaço, a cozinheira Paola Carrança, 48 anos, trouxe o melhor da cidade natal, La Libertá, ou seja, o ceviche. Mas também incrementou o que conheceu do Brasil, com filé de pintado, posta de tilápia e pacu frito.
O pequeno restaurante fica na rua lateral da Morada dos Baís, por onde passava o trilho, e inclusive simula um antigo vagão. São vários, mas apenas dois funcionam. “Muita gente desistiu, aqui não tem muita segurança de noite, então preferimos abrir de dia”, afirma Paola.
Peruana, ela ainda mantém o sotaque apesar de viver aqui há 20 anos. “Eu nunca trabalhei nessa área, mas sempre cozinhei em casa. Eu gosto de cozinhar, fazer os pratos peruanos, mantemos a tradição”, diz.
Com a movimentação da Morada dos Baís, Paola diz que o movimento aumentou, mas ainda não é muito o esperado. “Passa muita gente, o que é bem melhor do que antes”, acredita.
Os pratos variam de preço, mas nada ultrapassa R$ 30,00. “Agora eu parei de fazer o ceviche porque está muito frio e o prato combina mais com o calor. Por enquanto está saindo mais tilápia”, frisa.
Durante a semana, Paola prioriza os salgados e sucos naturais. Já aos sábados, a comida é mais caseira. O vagão Cantina's fica na avenida Noroeste, ao lado do Morada dos Baís, do lado direito, no calçadão. Informações pelo telefone 99166-6504.