Com tradição do bisavô, Cristiane faz 16 tipos de queijo artesanal
De queijo com damasco a maturado no vinho, ela produz queijos e doces artesanais cheios de sabor
Para preservar a tradição e dar continuidade ao legado que começou com o bisavô Laucídio Pereira, a empresária Cristiane Vicente Nantes Santos, de 40 anos, produz 16 estilos de queijo artesanal. Na Queijaria Estância Vó Zilda, ela também aproveita a produção do leite para fazer doces caseiros.
Há sete anos à frente do negócio, Cristiane produz com a ajuda do marido e da filha queijos para todos os gostos e costumes. Seja misturado com vinho seco ou com manjericão, tomate seco, orégano e pimenta rosa regional, ela garante o sabor caseiro e o toque único que herdou da família. A estância fica em Corguinho e é do município que ela traz a matéria-prima do produto, que é feito e vendido em Campo Grande.
O menu é variado e mostra o quanto a mulher é criativa na hora de preparar as receitas. Nele, o público encontra o queijo minas curado; queijo minas frescal; queijo meia cura; queijo boursin no azeite; queijo cabacinha; requeijão caipira; queijo coalho tradicional; queijo cremoso e mussarela artesanal. Além desses, tem o queijo com castanhas e uvas, passas e o queijo maturado no vinho seco.
Com alguns produtos sob encomenda e outros à pronta-entrega, a empresária também vende queijadinha; cachorrada; doce de leite; doce de abóbora; biscoito de nata; beliscão; sequilhos de limão e biscoito quero mais.
Apaixonada pelo ramo, Cristiane comenta o motivo de gostar tanto da profissão. “O mundo do queijo é apaixonante e eu gosto demais. Você faz, porque você gosta de fazer. O queijo é difícil, tem detalhes minuciosos, então, você tem que cuidar da temperatura do leite, então são detalhes grandes para garantir qualidade”, explica.
Antes de trabalhar com o produto, ela era gerente de uma concessionária, porém a empresa realizou mudança para outro estado e ela precisou abrir mão do cargo. Depois disso, Cristiane comenta que passou a vender os queijos feitos pela mãe. “Eu comecei a vender e ela perguntou se eu não queria vender os meus próprios queijos. Aí eu fui para lá (Corguinho) aprender detalhes sobre a produção e comecei a produzir”, conta.
Levando o nome da avó, a estância também é uma forma que Cristiane e a família encontraram de preservar o legado. “É em homenagem a ela, porque se não fosse por ela, não teríamos a propriedade. Hoje, passamos de geração em geração a produção de queijo e até as minhas filhas fazem”, expõe.
Em breve, os queijos da estância estarão em solo mineiro, pois a empresária deve participar de um festival internacional em Araxá (MG). Animada com a oportunidade, Cristiane espera aprender bastante para melhorar ainda mais a produção artesanal.
Quem quiser conhecer mais o trabalho e fazer encomendas, o perfil no Instagram é @estanciavozilda.
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