Restaurante tem culinária e artesanato regionais para valorizar produção local
O casarão rústico na Eduardo Santos Pereira tem mais de 50 anos de história. Hoje, a gastronomia e o artesanato regional tomaram conta do lugar. O Pantanartes é um restaurante, mas a decoração é feita com peças de cerâmica, madeira e talas, que está toda a venda. No som, muita seresta para embalar a noite.
As toalhas de chita, o fogão a lenha e a gruta dão ao lugar a semelhança com um rancho. Haroldo Maiolino, de 58 anos, viveu ali com os pais desde a infância e há cinco anos transformou a casa em ponto de encontro para quem gosta do artesanato produzido aqui.
“Eu fiquei fora 10 anos, mas sempre fui apreciador da nossa arte, sempre gostei. Então quando resolvi abrir o restaurante, queria juntar isso”, comenta Haroldo. Durante o período que morou em Rondônia, ele apresentou um programa de TV e apenas na volta para casa, decidiu investir no lugar.
As peças foram compradas aos poucos e hoje já estão expostas mais de 7 mil itens. O espaço é amplo e no fundo uma gruta resiste há mais de 30 anos. “Aquela gruta foi feita pela minha mãe, que era muito católica. Hoje é parte dá decoração do restaurante”, comenta o empresário.
A programação musical é dividida. As quintas-feiras à noite são dedicadas aos seresteiros, que tocam com o microfone aberto para quem quiser dar a sua contribuição. Sexta-feira é dia de chorinho e os sábados à noite são dançantes. "Aqui é bem diferente, quem vem sempre fala que não viu nada igual e a nossa ideia é cultivar isso”, comenta a “hostess” Karla Martinez, que cuida do espaço.
No cardápio, há porções e um rodízio de espetinho de contra filé, com guarnições no fogão a lenha. O preço é R$ 29,90. Tudo com uma característica bem de fazenda, do carreteiro à farofa, sempre bem sul-mato-grossense.