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Lado Rural

Programa do governo garante mais incentivos e alavanca a suinocultura em MS

Exportação de carne suína gerou faturamento de US$ 31,55 milhões no último ano

Ana Oshiro | 10/02/2022 10:06
Ao todo 4.451.210 suínos foram incentivados em programa "Leitão Vida". (Foto: Divulgação)
Ao todo 4.451.210 suínos foram incentivados em programa "Leitão Vida". (Foto: Divulgação)

A suinocultura de Mato Grosso do Sul avançou em eficiência, tecnificação e qualidade, graças ao Programa Leitão Vida, coordenado pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar). Prova disso é o volume de suínos incentivados, que supera 4,4 milhões de animais desde o início do programa. Em valores, os incentivos somaram R$ 53,8 milhões.

O desempenho positivo é resultado da política adotada pelo Governo do Estado, que promoveu em 2020, a reformulação do programa e ampliou os benefícios pagos aos criadores de suínos do Estado. Hoje, as granjas são classificadas em: básica, intermediária e avançada.

Para cada uma delas, existe um conjunto de critérios de produção que, ao serem cumpridos, determinam o percentual do benefício a ser recebido pelo produtor em cada uma das modalidades de produção. Além disso, todo o processo é informatizado, proporcionando mais segurança e transparência ao programa.

De acordo com dados da Semagro, do total de 4.451.210 suínos incentivados até o momento; 703.832 animais foram em UPLD (Unidade de Produção de Leitões Desmamados); 139.650 em UPLC (Unidade de Produção de Leitões prontos para abate); 279.689 animais em UPLT (Unidade de Produção de Leitões Terminados); 1.365.216 em Unidade Crechária (UC) e 1.962.823 em Unidades Terminadoras (UTs).

Em termos de exportação de carne suína, no acumulado de 2021, foram embarcadas 16,7 mil toneladas para o exterior por Mato Grosso do Sul, gerando faturamento de US$ 31,55 milhões. Ganho de 28,72% no faturamento de 2020 para 2021.

O secretário Jaime Verruck, da Semagro, destacou que o foco atual do programa é a sustentabilidade, fazendo com que o produtor invista nas questões ambientais, sanitárias e econômicas.

“Buscamos não só a qualidade do produto, mas olhando também para o processo produtivo, como um todo. Um dado importante neste ano é que houve uma evolução nas categorias das granjas. Houve queda no montante de propriedades que atuavam e nível básico e intermediário e cresceu o montante de granjas que trabalham em modo avançado”, disse Verruck.

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