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Meio Ambiente

Aterro sanitário de Campo Grande será ativado em julho de 2012

Aline dos Santos | 13/09/2011 12:10

A produção anual do lixo na Capital chega a 252 mil toneladas

Ativação do aterro vai acabar com Lixão em Campo Grande. (Marycleide Vasques)
Ativação do aterro vai acabar com Lixão em Campo Grande. (Marycleide Vasques)

Com vida útil de uma década, o aterro sanitário de Campo Grande será ativado em julho do ano que vem. “Estamos cumprindo rigorosamente o nosso programa”, afirma o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Marcos Cristaldo.

A próxima etapa para que a Capital possa dar destinação correta ao lixo será a conclusão da obra da UPL (Unidade Processadora de Lixo). A unidade deve ficar pronta até dezembro, com previsão de entrar em funcionamento em março. “A UPL ocupa uma área de 5 hectares, com refeitórios, vestuário correto, equipamentos adequados”, salienta.

A unidade de triagem, onde o lixo reciclável será separado, deve empregar entre 200 e 250 pessoas. Segundo Cristaldo, será criada uma associação de catadores. A prefeitura deve conhecer os projetos já adotados em Vitória (ES) e Santo André (SP).

“O aterro é uma obra de engenharia. Tem uma manta isolando o chão. O chorume vai para uma lagoa, onde será tratado. A cada três metros [de resíduos] terá uma cobertura”, explica o secretário.

Segundo o titular da Semadur, o gás metano gerado pela decomposição dos detritos será queimando e transformado em CO2. “O gás carbônico polui 21 vezes menos”, afirma o secretário.

O projeto de destinação correta do lixo em Campo Grande também inclui a coleta seletiva, em vigor desde julho. “No primeiro mês, foram 65 tonelada. Em agosto, aumentou em quase 50%, com recolhimento de 100 toneladas.

A produção anual do lixo na Capital chega a 252 mil toneladas. Se empilhado, o montante resultaria em 42 prédios de 18 andares.

Fim - A ativação do aterro exige também a desativação do Lixão. A montanha de lixo, localizada na saída para Sidrolândia, será incluída num projeto de recuperação de área degrada. O Lixão terá tratamento do chorume e será coberto por vegetação.

A recuperação deve levar até um ano e meio. A ativação do aterro, o fim do Lixão, a construção da UPL e o residencial para os catadores – já entregue – resultam em custos de R$ 13 milhões.

A prefeitura recebeu R$ 4,5 milhões da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e R$ 4 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O prazo nacional é que até 2014 todos os municípios tenham acabado com os lixões.

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