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Meio Ambiente

Bocejo da jiboia Rachel vira reels para contagiar no Instagram

Serpente amazônica mora no Bioparque Pantanal desde que foi resgatada de circo em MS

Por Caroline Maldonado | 25/08/2024 16:20

Se você está entediado ou sonolento nesse instante pode ser que acabe bocejando ao ver esse registro da jiboia Rachel Carson do Bioparque Pantanal. A equipe de comunicação fez o flagrante que, além de contagiante, impressiona pela riqueza de detalhes da imagem feita bem de pertinho.

Para que não fique dúvida, trata-se mesmo de um bocejo. Assim como fazem os humanos, cães, gatos, leões e outros animais, as cobras bocejam.

“O bocejo é um indicador de bem-estar animal, nos mostra que ela se sente tranquila, relaxada e segura!”, explica a equipe na publicação do vídeo.

Em maio deste ano, a cobra também ganhou espaço no Instagram do Bioparque com o vídeo da troca de pele. “A troca de pele é um processo natural das serpentes durante a fase de crescimento. É um sinal de boa saúde e bem-estar no animal, que está se desenvolvendo corretamente!”, detalhou a equipe.

História - A  serpente amazônica foi resgatada de um circo em Amambai e apreendida pela PMA (Polícia Militar Ambiental), pois em Mato Grosso do Sul são proibidas atividades circenses com uso de animais.

A cobra perdeu seus instintos naturais e de defesa por causa da interação contínua com humanos durante as atrações no circo e, por isso, não pode ser reinserida na natureza.

Homenagem - A jiboia Rachel Carson ganhou esse nome em homenagem à bióloga marinha e escritora norte-americana que teve importante contribuição para o que hoje chama-se movimento ambientalista moderno. Em 1962, ela escreveu o livro “Primavera Silenciosa”, mostrando como inseticidas alteravam os processos celulares de plantas, animais e seres humanos. A obra gerou polêmica porque o governo permitia o uso de substâncias tóxicas no meio ambiente antes de conhecer as consequências a longo prazo. Rachel faleceu em 1964, aos 56 anos.

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