Com superpopulação, capivaras são levadas de lagoa para unidade de conservação
No total, 84 capivaras serão remanejadas da Lagoa Maior para o Parque Natural Municipal do Pombo
Para controlar a superpopulação de capivaras na cidade, a Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Semea (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio), realizou nesta sexta-feira (18) uma ação de manejo de 44 capivaras na Lagoa Maior, transferindo-as para o Parque Natural Municipal do Pombo, uma unidade de conservação do município, localizada a 327 km da Capital.
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A Prefeitura de Três Lagoas, em ação para controlar a superpopulação de capivaras na Lagoa Maior, transferiu 44 capivaras para o Parque Natural Municipal do Pombo, local com espaço adequado para a espécie. O objetivo é evitar que a escassez de alimentos durante a seca leve as capivaras a áreas urbanas em busca de comida. A ação faz parte do manejo da espécie, realizado sempre que a população excede o número ideal para o ambiente. O transporte dos animais é feito com cuidado, em um caminhão, sem a necessidade de sedação. Até o momento, não foi detectada a presença do carrapato-estrela, transmissor da febre maculosa, na Lagoa Maior.
De acordo com a secretaria, no total, 84 capivaras serão remanejadas para o Parque Natural Municipal do Pombo, local adequado para manter o equilíbrio ecológico da espécie. O principal objetivo do remanejamento é controlar a população na Lagoa Maior, que tem um espaço limitado para sustentar todos os animais durante o ano inteiro.
Durante o período de seca, a Semea complementa a alimentação das capivaras para evitar que elas se desloquem para áreas urbanas em busca de comida. No entanto, quando a população excede o número ideal, é necessário remanejá-las para o Parque Natural Municipal do Pombo.
Segundo o secretário da Semea, José Mauro De Grandi Junior, cerca de 150 capivaras habitam a Lagoa Maior atualmente. "Já remanejamos 44 capivaras e outras 40 serão transferidas em breve, mantendo o controle populacional no ambiente urbano", afirmou o secretário.
Ele também explicou que a Lagoa Maior tem um espaço limitado e, durante os períodos de estiagem, a escassez de alimentos pode levar as capivaras a buscarem áreas urbanas para se alimentar.
A secretaria reforça que o manejo das capivaras não segue uma periodicidade fixa, sendo realizado sempre que o monitoramento indica uma população acima do ideal, conforme as condições ambientais e a disponibilidade de alimento.
Como é feito o transporte? – De acordo com a secretaria, o transporte das capivaras é cuidadosamente planejado para minimizar o estresse dos animais. A Semea monta um brete em um ponto específico da Circular da Lagoa Maior, onde as capivaras são alimentadas diariamente. Essa estratégia cria uma associação de segurança com o local, facilitando o manejo no dia da ação.
No dia do transporte, as capivaras são conduzidas para o brete e, através de uma rampa, entram em um caminhão sem a necessidade de sedação. O clima ameno durante o procedimento também contribuiu para o conforto dos animais.
Além do manejo populacional, a Semea realiza anualmente um monitoramento dos carrapatos na Lagoa Maior. Até o momento, não foi detectada a presença do carrapato-estrela, transmissor da febre maculosa, um dos maiores riscos à saúde pública associados às capivaras.
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