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Meio Ambiente

Fábrica de celulose terá de pagar R$ 30 milhões de compensação

Termo com o Imasul foi divulgado no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (dia 26)

Mayara Bueno | 26/07/2018 10:18

O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) fixou em R$ 30 milhões a compensação ambiental que uma usina de celulose terá de pagar ao Estado. O termo está no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (dia 26).

Conforme o documento, o empreendimento de "fabricação de celulose, pasta mecânica, papel e papelão, termoelétrica acima de 10 MW" é tocado pelo grupo Rio Verde Participações e Propriedades Rurais, em Ribas do Rio Pardo - 103 km de Campo Grande.

O valor a título de compensação ambiental é, de acordo com o texto, "decorrente de impactos negativos não mitigáveis ocasionados pela implantação do empreendimento". Ou seja, efeitos que não podem ser evitados em função da construção e, por isso, demanda a compensação ambiental.

O dinheiro deve ser aplicado em ações de conservação ambiental. Na publicação, também é apontado como "valor de referência" R$ 4 bilhões, "para ser aplicado em Unidade de Conservação".

Usina - A empresa antes aparecia com a razão social CRPE Holdong S.A. A mudança para Rio Verde Participações e Propriedades foi divulgada também no Diário Oficial do Estado de hoje.

EM 2014, o empreendimento em MS obteve aprovação de financiamento pela Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste), com expectativa de liberação de R$ 730 milhões. Segundo informações da prefeitura de Ribas, a usina ainda não foi instalada.

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