Governo de MS prefere novo dono para fábrica de celulose
Sem contato - Enquanto a J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, negocia a venda da Eldorado com a chilena Arauco e a Fibria, o governo de Mato Grosso do Sul afirma que ainda não foi procurado por nenhuma das duas empresas sobre a planta. Apesar de já atuar no Estado, a compra da Eldorado pela Fibria provocaria uma grande mudança econômica em Três Lagoas.
Preferência - O governo aguarda, mas admite que seria interessante para o Estado a entrada de uma nova concorrente, do porte da Arauco, no mercado estadual de celulose, já que ao contrário, a Fibria teria domínio do espaço
Não entenderam - Os apelos do secretário de Finanças da Capital, Pedro Pedrossian Neto, não adiantaram. Todos os vereadores chamaram de Refis o projeto de lei que permite a contribuintes reparcelarem débitos já negociados.
Queria cancelar - A vereadora Cida Amaral pediu para que não fosse votado ontem o projeto com pedido de autorização da prefeitura para emprestar R$ 20 milhões junto ao BNDES, pois queria detalhes da destinação da verba. A solicitação não foi atendida e, no fim, ainda acabou votando a favor da aprovação.
Eu não - O deputado Paulo Siufi (PMDB) fez questão de dizer que foi o único integrante da CPI, que votou contra conceder um novo prazo para empresa JBS, enviar a documentação sobre os incentivos fiscais, em Mato Grosso do Sul. "Se eles apresentaram esta denúncia na delação premiada, já têm toda a documentação separada, não precisa fazer tal levantamento", argumenta.
Não precisa tanto – Pedro Kemp (PT) e Eduardo Rocha (PMDB), porém, argumentaram que apesar de pedir novo prazo, a JBS tem demonstrado "boa vontade" em contribuir com a CPI, já que enviou resposta e se colocou à disposição para contribuir com a investigação. Eles entendem que até em decorrência do recesso parlamentar, estender o prazo em mais 30 dias não vai significar problemas.
Eu fico - O deputado Zé Teixeira (DEM) disse que deve permanecer no seu atual partido, mesmo que haja mudanças na regras eleitorais, como o fim das coligações proporcionais. Para o parlamentar, a alteração pode, ao invés de fortalecer os principais partidos, dar reforços aqueles que estão crescendo.
Acomodações – Na avaliação de Zé Teixeira, com o veto as coligações, nomes que não se enquadrarem na disputa por outras legendas tendem a buscar outros partidos. "O DEM por exemplo pode receber novos candidatos, que faltava espaço em outras legendas".
‘Ameaça’- O deputado Eduardo Rocha (PMDB) brincou com o colega de Assembleia, Cabo Almi (PT), dizendo que iria apresentar um dossiê contra o PT, para melhorar o debate entre os partidos, durante a sessão. O petista rebateu dizendo que estava "apenas esperando" o duelo, para apresentar seus argumentos contra o PMDB e o atual presidente Michel Temer (PMDB). Os dois tiveram uma discussão acirrada nesta semana, em função da política nacional.
(Colaboraram Leonardo Rocha, Richeleu de Carlo e Priscilla Peres)