Viaduto com ciclovia racha de “fora a fora” e causa medo em quem passa
Rachadura fica na ciclovia da Avenida Fábio Zahran na parte do viaduto sobre a Fernando Corrêa da Costa
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Há meses uma rachadura na ciclovia da Avenida Fábio Zahran tem causado medo a ciclistas e pedestres que passam pelo trajeto sobre a Avenida Fernando Corrêa da Costa. Além da ciclovia, parte da estrutura do viaduto também está com rachadura.
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Uma rachadura na ciclovia da Avenida Fábio Zahran, em Campo Grande, tem causado preocupação entre ciclistas e pedestres. Localizada próxima à Rua Fernando Corrêa da Costa, a fissura, que já atinge mais de 30 centímetros de espessura, vem se agravando com as chuvas, gerando risco de acidentes. Ciclistas relatam a necessidade de desviar do trecho danificado, enquanto a Prefeitura, por meio da Sisep, promete investigar a causa e tomar medidas para solucionar o problema. A situação reflete um possível abandono da infraestrutura local, segundo moradores.
Evandro da Silva, de 36 anos, sempre passa pelo local a pé, mas há alguns dias tem pensado em fazer um desvio por conta das rachaduras. “Há alguns dias começou a rachar dessa forma, conforme a chuva vem a água vai infiltrando e o solo vai cedendo”, afirma.
Douglas Parra, de 65 anos, notou há três meses os primeiros sinais de que o concreto da ciclovia estava abrindo. O professor chama atenção para o risco que o trecho apresenta para a população. “A tendência é isso afundar, machucar alguém”, pontua.
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O ciclista comenta que por conta das chuvas o problema segue se agravando. Se eles não fizerem um trabalho bem feito isso vai continuar até carregar todo esse muro. O problema aqui em Campo Grande é que está acontecendo um certo abandono”, destaca.
A reportagem esteve neste domingo no trecho da ciclovia e registrou alguns ciclistas tentando desviar das fissuras. Uma delas tem mais de 30 centímetros de espessura.
O ciclista Adalberto Jorge Muniz, de 66 anos, é mais um que sempre realiza o trajeto para ir até ao mercado. Conforme as rachaduras se expandiram, ele passou a tomar mais cuidado. “Por segurança eu passo rente aqui, mas agora que ela tá ficando grande eu passo pela beirada. A gente tem um pouquinho de noção, mas para criança é perigoso”, diz.
A reportagem procurou a Prefeitura de Campo Grande e, por meio de nota, a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) manifestou que irá verificar o que provocou as rachaduras na ciclovia e em parte da estrutura do viaduto. A secretaria também informou que irá "adotar as medidas necessárias para a solução do problema".
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