Fogo incontrolável dura 4 dias e avança para o topo da Serra do Amolar
Uma guarnição do Corpo de Bombeiros foi enviada para ajudar no combate às chamas
Incêndio, que já dura quatro dias na Serra do Amolar, região pantaneira de Mato Grosso do Sul, localizada a 700 quilômetros de Campo Grande, segue descontrolado e avança sentido à torre de comunicação, que fica no topo da serra, e para às margens do Rio Paraguai.
De acordo com o IHP (Instituto Homem Pantaneiro), as chamas tiveram início no último sábado (27), quando um pequeno produtor rural utilizou fogo para abrir pastagem destinada ao gado. Até ontem (29), o fogo de grandes proporções já havia consumido mais de mil hectares.
O Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul foi acionado para ajudar no combate e controle do incêndio. Segundo a tenente-coronel Tatiane Inoue, chefe do CPA (Centro de Proteção Ambiental), que realiza o monitoramento dos incêndios florestais no Estado, a guarnição está saindo de Corumbá para acessar o foco. Quatro brigadistas voluntários também foram enviados pelo Instituto S.O.S Pantanal.
De acordo com o coronel Ângelo Rabelo, presidente fundador do Instituto Homem Pantaneiro, também foi solicitado apoio aéreo. “Precisamos evitar que o fogo chegue no topo da serra, e a dificuldade de combate é principalmente pela altitude e o desafio de lidar com o equipamento e altura”, explica.
De acordo com a coordenadora de operações do IHP, Isabelle Bueno, o fogo está descontrolado e concentrado em uma área de difícil acesso, o que dificulta o trabalho dos brigadistas. Segundo Isabelle, a preocupação é de que o fogo chegue até as outras margens do rio e atinja as comunidades que vivem ali.
"A equipe hoje consegue fazer ceras de proteção para as comunidades, as áreas de reserva e corredores de biodiversidade para fuga dos animais, mas está incontrolável, precisa de controle aéreo”, explica a coordenadora.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.