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Meio Ambiente

Imasul deverá autuar empresa e cobrar recuperação, diz Verruck

Secretário comentou esta manhã que em situação de degradação, responsável deve recuperar área atingida

Por Maristela Brunetto e Fernanda Palheta | 20/08/2024 11:23
Imagem aérea mostra a extensão da represa do Nasa Park (Foto: Direto das Ruas)
Imagem aérea mostra a extensão da represa do Nasa Park (Foto: Direto das Ruas)

O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) vai autuar os proprietários do Nasa Park e cobrará a elaboração de um Prada (Plano de Recuperação de Área Degradada) para reestabelecer a condição natural existente antes do rompimento da barragem da represa do local, um empreendimento reunindo casas e espaço para prática de esportes náuticos.

O titular da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, não tinha detalhes sobre o acidente, mas apontou o procedimento padrão. Ele participava de evento esta manhã sobre o setor florestal, direcionado para as empesas ligadas à celulose, quando foi questionado pela reportagem do Campo Grande News.

Verruck observou que por não se tratar de uma temporada de chuvas, um fator natural seria improvável para justificar o rompimento da barragem, com suspeita de manutenção insuficiente. Os responsáveis pelo empreendimento ainda não deram declarações, mas já enviaram engenheiro para avaliar o que ocorreu.

Conforme o secretário, como a represa era utilizada para lazer, sem risco de oferecer grandes impactos, ela não estava entre as monitoradas, que são às ligadas à indústria, como de frigorífico e mineração, por conterem resíduos e eventual dano atingir a comunidade.

A reportagem identificou que no Relatório de Segraunça de Barragens da Ana (Agência Nacional de Águas) ela constou até o ano de 2016, com informação de ter 9,4 metros de profundidade e feita com base de terra.

O rompimento levou um volume grande de água até à BR-163, na altura do KM 500, entre Campo Grande e Jaraguari, forçando a interditação de trecho. A concessionária CCR informou que há congestionamento no trecho. A reportagem do Campo Grande News recebeu vídeos mostrando a tentativa de motoristas de fazer a passagem por estradas vicinais para prosseguir a viagem.

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