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Meio Ambiente

Incêndio no Pantanal continua e combate ganha reforço do Exército

Bela Vista, Forte Coimbra, Corumbá e Paraguai-Mirim estão com focos de incêndio

Por Izabela Cavalcanti | 14/06/2024 11:07


Os incêndios continuam se alastrando no Pantanal de Mato Grosso do Sul e o trabalho de combte ganhou reforço de dez militares do Exército Brasileiro. A quantidade de hectares afetados ainda não foi divulgado.

Além disso, a Operação Pantanal 2024 conta com 86 militares do Corpo de Bombeiros envolvidos nas operações de combate aos incêndios, sendo 83 bombeiros militares do comando de operações e guarnições de combate, e 3 bombeiros militares operando a aeronave Air Tractor.

O presidente do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), coronel Ângelo Rabelo, acredita que devido as condições será difícil ter bons resultados por enquanto.

“O fogo segue se alastrando para várias regiões, e eu diria que ainda com uma condição de acessibilidade e controle de difícil resultado positivo. É muito impressionante como ele se alastrou e se propagou para diferentes regiões”, pontuou.

O instituto está mais focado em cuidar da região do Paraguai-Mirim. “O que preocupa é a região do Paraguai Mirim que segue em grande escala. Desde o final de maio até agora não deu trégua”, disse.

Regiões – Conforme o Corpo de Bombeiros, em Bela Vista, a guarnição da Base Avançada de Porto Murtinho foi empenhada para combater um incêndio em uma área indígena.   Realizaram reconhecimento e combate a incêndio florestal na área da Aldeia Pirakua.

Já na região do Forte Coimbra, duas guarnições monitoram e combatem focos de incêndio, uma nas proximidades do Forte e outra equipe se deslocou pelo rio até uma fazenda para monitorar fogo localizado do lado boliviano, pois há risco de o fogo ultrapassar para o lado brasileiro.

No Paraguai-Mirim, três guarnições realizam combate ao incêndio florestal de grande intensidade. As condições do vento, calor, temperatura favoreceram o IF, o que tornou inviável a permanência das equipes no local de combate e retornaram à sede de uma propriedade a qual estavam baseados. Após o restabelecimento das condições foi dada continuidade ao combate.

Em Corumbá, a guarnição segue monitorando o incêndio em área alagada, não conseguindo acesso seguro para infiltração para realizar o combate. Nas proximidades da cidade, na área rural, um outro foco foi combatido na região do Caimasul.

Dados - Neste ano, a temporada de fogo chegou mais cedo do que o previsto, indicando uma crise sem precedentes em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Os focos de incêndio nos dois estados, que já estavam com um aumento de mais de 900%, atingiram 1025% de alta nos dados atualizados dos seis primeiros meses do ano, comparados ao mesmo período de 2023. Os números foram divulgados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

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