Incêndio no Pantanal continua e combate ganha reforço do Exército
Bela Vista, Forte Coimbra, Corumbá e Paraguai-Mirim estão com focos de incêndio
Os incêndios continuam se alastrando no Pantanal de Mato Grosso do Sul e o trabalho de combte ganhou reforço de dez militares do Exército Brasileiro. A quantidade de hectares afetados ainda não foi divulgado.
Além disso, a Operação Pantanal 2024 conta com 86 militares do Corpo de Bombeiros envolvidos nas operações de combate aos incêndios, sendo 83 bombeiros militares do comando de operações e guarnições de combate, e 3 bombeiros militares operando a aeronave Air Tractor.
O presidente do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), coronel Ângelo Rabelo, acredita que devido as condições será difícil ter bons resultados por enquanto.
“O fogo segue se alastrando para várias regiões, e eu diria que ainda com uma condição de acessibilidade e controle de difícil resultado positivo. É muito impressionante como ele se alastrou e se propagou para diferentes regiões”, pontuou.
O instituto está mais focado em cuidar da região do Paraguai-Mirim. “O que preocupa é a região do Paraguai Mirim que segue em grande escala. Desde o final de maio até agora não deu trégua”, disse.
Regiões – Conforme o Corpo de Bombeiros, em Bela Vista, a guarnição da Base Avançada de Porto Murtinho foi empenhada para combater um incêndio em uma área indígena. Realizaram reconhecimento e combate a incêndio florestal na área da Aldeia Pirakua.
Já na região do Forte Coimbra, duas guarnições monitoram e combatem focos de incêndio, uma nas proximidades do Forte e outra equipe se deslocou pelo rio até uma fazenda para monitorar fogo localizado do lado boliviano, pois há risco de o fogo ultrapassar para o lado brasileiro.
No Paraguai-Mirim, três guarnições realizam combate ao incêndio florestal de grande intensidade. As condições do vento, calor, temperatura favoreceram o IF, o que tornou inviável a permanência das equipes no local de combate e retornaram à sede de uma propriedade a qual estavam baseados. Após o restabelecimento das condições foi dada continuidade ao combate.
Em Corumbá, a guarnição segue monitorando o incêndio em área alagada, não conseguindo acesso seguro para infiltração para realizar o combate. Nas proximidades da cidade, na área rural, um outro foco foi combatido na região do Caimasul.
Dados - Neste ano, a temporada de fogo chegou mais cedo do que o previsto, indicando uma crise sem precedentes em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
Os focos de incêndio nos dois estados, que já estavam com um aumento de mais de 900%, atingiram 1025% de alta nos dados atualizados dos seis primeiros meses do ano, comparados ao mesmo período de 2023. Os números foram divulgados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.