ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, DOMINGO  22    CAMPO GRANDE 23º

Meio Ambiente

Instituto vai percorrer Pantanal para monitorar a qualidade da água

Grupo quer entender qual é o cenário, montar estratégias, agir e reverter os quadros atuais

Viviane Oliveira | 20/03/2023 11:24
Expedição ‘Águas que Falam’ percorrerá municípios do chamado Pantanal Sul, para entender os quadros atuais sobre o futuro do Pantanal (Foto: divulgação) 
Expedição ‘Águas que Falam’ percorrerá municípios do chamado Pantanal Sul, para entender os quadros atuais sobre o futuro do Pantanal (Foto: divulgação)

No Dia Mundial da Água, comemorado no dia 22 de março, o Instituto SOS Pantanal anuncia um novo programa, desta vez voltado para o monitoramento da qualidade dos recursos hídricos, o programa Águas do Pantanal.

A expedição ‘Águas que Falam’ percorrerá municípios do chamado Pantanal Sul, como Campo Grande, Aquidauana, Miranda e Corumbá, para entender qual é o cenário, montar estratégias, agir e reverter os quadros atuais sobre o futuro do bioma.

Conforme Gustavo Figueirôa, biólogo e diretor de Comunicação e Engajamento do Instituto SOS Pantanal, além da medição da qualidade da água em diversos pontos, o projeto também vai registrar depoimentos de moradores que vivem próximos aos rios.

“A ideia é aprofundarmos a compreensão de que o Pantanal depende da água, assim como é moldado pelo fogo. A gente já trabalha com o fogo, por meio das Brigadas Pantaneiras, e decidimos dar esse passo a mais. Precisamos entender a qualidade da água que está chegando e se o volume, que está diminuindo, é suficiente para sua preservação”, explicou.

Segundo Daniella França, coordenadora de Educação para Conservação e cofundadora da Chalana Esperança, o projeto inclui a distribuição de materiais educativos, a capacitação de diferentes comunidades para que elas possam protagonizar o monitoramento e o momentos de troca de saberes.

“Entendemos que não existe conservação sem participação popular. Por isso, é de extrema importância a decisão de envolvermos as comunidades em todo o processo e de utilizarmos da ciência cidadã para entender o que acontece no bioma”, destacou.

Nos siga no Google Notícias