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Meio Ambiente

Julho de extremos: mês teve temperaturas de 1ºC a 38ºC em MS

O mês também foi marcado pela intensificação da seca e registro de umidade relativa do ar baixíssima, de 13%

Por Cassia Modena | 05/08/2024 09:41
Pedestres agasalhados atravessam rua da Capital no início da manhã de 1º de julho (Foto: Henrique Kawaminami)
Pedestres agasalhados atravessam rua da Capital no início da manhã de 1º de julho (Foto: Henrique Kawaminami)

Segundo mês do inverno no calendário das estações do ano, julho foi de extremos: em seus 31 dias, registrou temperatura mínima de 1ºC e 38ºC de máxima em Mato Grosso do Sul.

A temperatura de 1ºC foi registrada em 1º de julho em Iguatemi, que fica na parte sul, bem na ponta do mapa do Estado. Já a de 38ºC foi registrada em Corumbá, no dia 28, enquanto diversos focos de incêndios queimavam o Pantanal presente no município.

Os dados foram analisados pelo Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) neste início de agosto.

Chuva - Julho também foi marcado pela intensificação das secas, segundo o Cemtec. "Choveu muito abaixo da média histórica", escreveu o órgão no relatório mensal.

Rio Brilhante e Maracaju foram as cidades que mais se aproximaram da métrica de chuva esperada para o mês. Em 15 municípios não houve registro de chuva ou houve registro insignificante.

Em 30 das 79 cidades, a precipitação atingiu valores negativos em relação ao que é normal para o mês.

Pantanal - Corumbá ferveu em julho e segue registrando altas temperaturas em agosto. Na primeira semana do mês, teve as maiores do País em dois dias consecutivos, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

Enquanto isso, ventos com velocidade superior a 50 km/h acabam contribuindo para a propagação dos incêndios que atingem o Pantanal.

De acordo com o Lasa/UFRJ (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro), 72 mil hectares queimaram em Corumbá apenas em julho. O valor é quase o dobro da média histórica para o mês, de 37 mil hectares.

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