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Política

Incêndio no Pantanal está perto de atingir 1 milhão de hectares, revela Riedel

Apoio do Governo Federal com visitas de ministros para criar ações estratégicas impediu cenário pior

Por Caroline Maldonado e Fernanda Palheta, de Corumbá | 31/07/2024 14:10
Governador Eduardo Riedel (PSDB) durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Pantanal, em Corumbá. (Foto: Henrique Kawaminami)
Governador Eduardo Riedel (PSDB) durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Pantanal, em Corumbá. (Foto: Henrique Kawaminami)

Durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador Eduardo Riedel (PSDB) revelou que está chegando a 1 milhão de hectares a área do Pantanal sul-mato-grossense queimada neste ano e destacou que o desastre poderia ser muito pior se não fossem as ações estratégicas com apoio decisivo do Governo Federal.

Nesta quarta-feira (31), o presidente faz anúncios de recursos a produtores e sanciona lei que regulamenta o manejo integrado do fogo no Brasil, na sede do PrevFogo, projeto do Ibama (Instituto Brasileiro de Recursos Naturais e Renováveis), em Corumbá, a 430 quilômetros de Campo Grande.

Em Mato Grosso do Sul, o Pantanal tem 12 milhões de hectares, dos quais 3,5 milhões de hectares foram atingidos pelos incêndios ocorridos em 2020. Riedel explicou que neste ano houve uma preparação para combate ao fogo com constantes visitas de ministros, dando destaque às ministras de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, e de Planejamento e Orçamento do Brasil, Simone Tebet.

“Nessa caminhada, desde o ano passado, em agosto ou setembro, tive o primeiro contato com a ministra [Marina] em condição adversa. Às vezes, a adversidade faz com que a gente possa crescer e se desenvolver em cima de resultados positivos, naquele momento”, disse Riedel.

O governador destacou ainda que o Pantanal é o único bioma do Brasil que tem 93% da biodiversidade preservada e lembrou da trajetória para a sanção da Lei do Pantanal, como passo importante para preservar o bioma.

“Todos participaram e saímos com uma legislação moderna. Em fevereiro, vimos que haveria fogo, mobilizamos nossas forças para nos prepararmos. O corpo de bombeiros montou a sala de situação e ministros se articularam para que pudéssemos fazer uma ação integrada”, declarou o governador.

Governador Eduardo Riedel, presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. (Foto: Henrique Kawaminami)(
Governador Eduardo Riedel, presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. (Foto: Henrique Kawaminami)(

Acompanha o presidente na visita a MS, os ministros Rui Costa, da Casa Civil; José Múcio, da Defesa; Renan Filho, dos Transportes; Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos; Carlos Fávaro, da Agricultura e Pecuária; Wellington Dias, do Desenvolvimento, Assistência Social, Família e Combate à Fome; Marina Silva, do Meio Ambiente e da Mudança do Clima; além do do Secretário-Executivo do Ministério dos Povos Indígenas, Eloy Terena; e o interino da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Laercio Portela.

“Não fosse a intervenção, ministra Marina, desses recursos, das Forças Armadas Brasileiras, especialmente dos senhores e senhoras brigadistas, lá em baixo, de frente para o fogo no combate direto, com a roupa pesada, com a dificuldade que tem, com toda essa estrutura, de diária, de alimentação, de suporte para poder enfrentar essa que é uma agressão a um dos mais bonitos biomas brasileiros, nós certamente, presidente, estaríamos não com 1 milhão de hectares queimados, mas seguramente o dobro disso e caminhando para ser um desastre pior do que do ano de 2020”, detalhou o governador.

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Matéria editada às 15h04 para correção de informação. 

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