Na 3ª onda de calor, fenômeno terá maior duração e com 5 graus acima da média
Ontem, por exemplo, Porto Murtinho marcou 43ºC e ganhou o título de cidade mais quente do Brasil
A 3º onda de calor que está atuando em Mato Grosso do Sul, desde ontem (8), deve se estender até meados da próxima semana. Em termos de duração e abrangência, poderá ser mais forte do que a registrada em setembro, conforme informações do serviço de meteorologia. O fenômeno terá um tempo de duração maior, de até cinco dias e com cinco graus acima da média.
“Estamos diante de uma onda de calor histórica, em um mês em que normalmente temos umidade se espalhando de novo sobre o país, com chuvas amplas e volumosas, com radiação solar mais intensa e dias mais longos”, explicou o meteorologista Vinícius Lucyrio, do Climatempo.
Ontem, por exemplo, Porto Murtinho registrou 43ºC e ganhou o título de cidade mais quente do país. Já Corumbá ficou em segundo lugar com 41,2°C. Também aparecem na lista os municípios de Água Clara (40,5°), Miranda (40.4°C), Aquidauana (40,3°C), Coxim (40,2°C), Bataguassu (39,7°C), Nhumirim, no Pantanal de Corumbá, (39,6°C), Juti (39,3°C) e Dourados (39,2°C).
Conforme o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o aviso meteorológico especial de nível amarelo, ou seja, perigo potencial, abrange Campo Grande e outras 66 cidades. O alerta de onda de calor é emitido quando a previsão indica que as temperaturas máximas devem ficar 5ºC acima da média pelo período de dois a três dias consecutivos.
Segundo a meteorologista Naiane Araújo, do Inmet, a partir de sábado (11), se a situação persistir, o aviso de onda de calor será atualizado e poderá se expandir ou até mesmo ter o nível de severidade alterado. "Nos anos anteriores, geralmente, chovia mais no mês de novembro e a chuva dava uma segurada na temperatura".
Em alguns municípios, principalmente dos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, as temperaturas máximas devem superar os 42°C nos próximos dias. “Foi registrada uma forte onda de calor em setembro, outra em outubro e essa de agora. Nem todo calor configura uma onda. Tem critérios para ser seguido e um deles é temperatura elevada por vários dias seguidos”, explicou Naiane.
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