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Meio Ambiente

Novas estações vão analisar clima em pontos cegos do Pantanal

De 19 novas estações previstas, sete serão erguidas na bacia do Rio Paraguai

Por Lucia Morel | 27/09/2024 19:07
Pontos em amarelo indicam as novas estações que serão construídas. (Foto: Reprodução)
Pontos em amarelo indicam as novas estações que serão construídas. (Foto: Reprodução)

Ponto cego da análise meteorológica de Mato Grosso do Sul, a bacia do Rio Paraguai, que inclui o Pantanal, vai contar com novas sete estações a partir de investimento previsto de R$ 7,89 milhões da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) em convênio com a  Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul).

O secretário Jaime Verruck afirmou que “as novas estações preenchem vazios que havia em regiões, sobretudo da bacia do Rio Paraguai, onde não se tinham informações precisas sobre níveis de precipitação, temperaturas e outros dados climáticos”. As estações estarão distribuídas em regiões como Rio Paraguai, Nabileque, Nhecolândia, Abobral, Cáceres e Paiaguás.

Além disso, ainda falando sobre o Pantanal, Verruck sustentou que “teremos sete estações meteorológicas, ampliando o monitoramento do clima no bioma, favorecendo a pesquisa científica e promovendo uma série de outros benefícios para a região”. Hoje, há apenas uma  subestação na área.

Além das sete já previstas, mais 12 que serão instaladas nos municípios de Alcinópolis, Aquidauana, Amambai, Anaurilândia, Água Clara, Inocência, Figueirão, Naviraí, Nioaque, Ribas do Rio Pardo, Paraíso das Águas e Corguinho. Ao todo, serão novas 19 estações meteorológicas, ampliando para 61 o número de pontos de cobertura da rede meteorológica oficial do Estado.

Os dados serão geridos pelo Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) e estende a abrangência terrestre da rede de estações para 100% do território de Mato Grosso do Sul.

De acordo com a coordenadora do Cemtec, meteorologista Valesca Fernandes, “a ampliação da rede permite um melhor monitoramento da variabilidade climática, possibilitando uma compreensão mais profunda das mudanças climáticas e seus impactos na região, como secas prolongadas e chuvas intensas. Com um maior número de dados coletados, as previsões meteorológicas se tornam mais acuradas, favorecendo a calibragem dos modelos de previsão e, consequentemente, serviços meteorológicos mais eficazes”.

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