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Meio Ambiente

Pesquisa aponta onde Pantanal corre maior risco de incêndios

Estudo encomendado pelo MPMS foi publicado em plataforma internacional

Por Jéssica Fernandes | 17/10/2024 12:16
Incêndio em área verde na região do Pantanal. (Foto: Divulgação/ MPMS)
Incêndio em área verde na região do Pantanal. (Foto: Divulgação/ MPMS)

Pesquisa realizada pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) aponta as principais áreas do Pantanal que precisam de intervenções para mitigar os incêndios no Pantanal. O estudo encomendado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) foi publicado na plataforma internacional “ScienceDirect”.

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Intitulado “Espécies de plantas sensíveis ao fogo e ameaçadas na bacia do Alto Paraguai: Identificação de áreas prioritárias para Manejo Integrado do fogo e restauração ecológica”, o artigo reúne mapas onde é indicado o uso do manejo integrado do fogo, restauração e presença das brigadas de incêndio.

Nas áreas apontadas como prioritárias, sendo a maioria em florestas, o estudo conclui que é necessária a construção de aceiros ao mesmo tempo que recomenda adoção de queima prescrita no entorno dos pontos considerados de maior risco.

A prática do manejo integrado consiste em formas ecológicas do uso do fogo para evitar a propagação de incêndios florestais, melhorar a produção agrícola, controlar pragas e beneficiar biomas.

Outro ponto levantado na pesquisa é sobre a restauração pós-fogo. O mapa considera que o local onde houver maior dano por incêndios recentes, que impactariam o maior número de espécies sensíveis ao fogo e ameaçadas de extinção, será considerado prioritário para restauração.

De forma geral, nas áreas prioritárias com alto potencial de resiliência, podem ser feitas estratégias de restauração passiva, enquanto as de baixo potencial de regeneração, estratégias de restauração ativas.

Pesquisadores do Laboratório de Ecologia da Intervenção, da UFMS, e do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais, da UFRJ, iniciaram o trabalho após uma demanda do Promotor de Justiça Luciano Furtado Loubet, coordenador do Núcleo Ambiental do MPMS, com o objetivo de direcionar a atuação do órgão baseado em dados e em evidências científicas.

O estudo pode ser acessado no link.

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