Píton albina será a nova moradora do Bioparque Pantanal e enquete definirá nome
Cobra foi resgatada de circo em Amambai; população poderá "batizá-la" com nome de personagem da literatura
Uma píton albina (Python bivittatus) fêmea, com 2,5 metros de comprimento, será a nova moradora no Bioparque Pantanal. A cobra foi resgatada pela PMA (Polícia Militar Ambiental) em um circo no município de Amambai, onde era usada como atração circense até 2023.
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Uma píton albina fêmea, com 2,5 metros de comprimento, será a nova residente do Bioparque Pantanal, após ser resgatada de um circo em Amambai. A cobra, que passou por um processo de "domesticação", perdeu seus instintos selvagens e agora vive em um recinto projetado para simular seu habitat natural. A espécie, originária da Ásia, é considerada exótica no Brasil e pode crescer até oito metros. O Bioparque lançará uma enquete no Instagram para escolher o nome do animal, com opções inspiradas em personagens da literatura brasileira, como Capitu, Iracema e Paraguaçu. Apesar de sua domesticação, o parque busca estimular os comportamentos naturais da serpente, que pode viver até 30 anos.
Enquete para a escolha do nome do animal vai ser lançada na página oficial do Instagram do maior circuito de aquários de água doce do mundo nos próximos dias, com opções de personagens da literatura brasileira.
A píton será encaminhada ao Bioparque Pantanal por ter passado por processo de “domesticação” e ter perdido os estímulos selvagens que lhe garantiram a defesa na natureza.
Considerada uma das maiores espécies de serpentes do mundo, pode atingir até oito metros de comprimento e pesar 100 kg na fase adulta. A espécie é originária do continente asiático e é considerada exótica no Brasil, ou seja, não pertence à fauna local.
Essas serpentes habitam florestas tropicais úmidas, manguezais e planícies alagadas em países como Bangladesh, Camboja e Laos. Apesar de suas grandes dimensões atuais (2,5 metros de comprimento e 8 kg), a píton do Bioparque Pantanal é considerada jovem, com idade estimada em três anos, e pode viver até 30 anos.
Novo lar - O recinto foi projetado de acordo com as normas do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renováveis) incluindo substrato adequado, plantas, toca, aquecedor, umidificador, pedra aquecida, lâmpadas uva e uvb e uma área úmida que simula o ambiente natural da espécie.
“Mesmo sendo domesticada, buscamos estimular seus comportamentos naturais”, explicou Carla Kovalski, bióloga-chefe do Bioparque e responsável pelo setor de bem-estar animal.
Enquete – A escolha do nome da píton será feita a partir deste domingo (24). As três opções de nomes, são inspirados em personagens da literatura brasileira: Capitu, Iracema e Paraguaçu.
Capitu (Maria Capitolina de Pádua Santiago) é uma personagem do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis. Ela é descrita como uma mulher enigmática, complexa e marcante.
Iracema é a protagonista do romance homônimo de José de Alencar. Iracema, uma indígena da etnia Tabajara, simboliza a união entre o mundo indígena e o colonizador europeu.
Paraguaçu é uma personagem histórica presente no poema épico Caramuru, de Frei José de Santa Rita Durão. Filha do cacique Taparica, Paraguaçu representa a aliança entre indígenas e europeus durante o processo de colonização.
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