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Meio Ambiente

Polícia faz operação em rios do Pantanal para coibir pesca predatória

Ação conjunta de subunidades da Polícia Militar Ambiental ocorre neste fim de semana

Guilherme Correia | 30/07/2022 18:25
Militares durante fiscalização de rios no Estado. (Foto: Reprodução/PMA)
Militares durante fiscalização de rios no Estado. (Foto: Reprodução/PMA)

Neste sábado (30), a PMA (Policia Militar Ambiental) de Campo Grande e Coxim deflagraram operação para prevenir e reprimir crimes de pesca predatória em rios do Pantanal de Mato Grosso do Sul. A "Pesca Legal - Caronal" conta com participação de cinco subunidades, além de drones, e será vigente até fim de setembro.

O objetivo desta fase é intensificar fiscalização em pontos estratégicos da região conhecida como Caronal, em Corumbá, município distante 428 quilômetros de Campo Grande. A área, segundo o órgão, tem alta incidência de infrações relacionadas à pesca predatória.

Subunidades da 1ª Companhia de Campo Grande e da 3ª Companhia de Coxim, que possuem 52 policiais, começaram hoje operação que cobrirá a fiscalização dos rios Coxim, principalmente, o Rio Taquari e seus afluentes.

Por conta de facilidade de que pescadores troquem avisos via celular sobre fiscalização nos rios, equipes também desenvolverão fiscalização em estradas de acesso aos cursos d'água.

Uma das maiores preocupações da Polícia Militar Ambiental relativamente à pesca predatória e que será combatido durante a Operação Pesca Legal, é o uso de petrechos com grande poder de depredação de cardumes como as redes de pesca, anzóis de galho e espinheis.

Dessa forma, a fiscalização nos rios serve para evitar que pescadores pratiquem pesca ilegalmente, pela presença das equipes e que armem petrechos ilegais, ou pelo menos, fazer a retirada desse material sem que tenham prejudicado os cardumes.

Os drones utilizados na fiscalização da PMA têm funcionado como importante ferramenta nos trabalhos preventivos. "Com os aparelhos, os infratores têm ficado com receio de serem identificados pelas imagens, bem como os drones permitem que os policiais possam fiscalizar grandes áreas de rios, ou terrestres, sem serem percebidos, o que dificulta ainda os avisos via celular aos infratores, que são comuns quando as equipes estão nos rios, ou a campo."

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