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Meio Ambiente

Próximo trimestre terá ondas de calor e menos chuva que o normal em MS

Período marca transição do verão para outono

Por Cassia Modena | 16/02/2025 14:14
Próximo trimestre terá ondas de calor e menos chuva que o normal em MS
Nuvem ofusca pôr do sol no Jardim TV Morena, na Capital, em dia quente de fevereiro (Foto: Juliano Almeida/Arquivo)

A transição do verão para o outono, em Mato Grosso do Sul, deve ser de temperaturas mais altas e chuva mais escassa que o normal.

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A previsão para o próximo trimestre em Mato Grosso do Sul indica temperaturas acima da média e chuvas abaixo do esperado, segundo o Cemtec. O Estado pode enfrentar mais ondas de calor, com temperaturas superando os 22-24°C históricos. A tendência de calor e seca já se observa desde 2023, com cidades como Campo Grande registrando menos chuva e mais calor que o normal. O fenômeno atual de calor deve persistir até 24 de fevereiro.

Não está descartada a ocorrência de mais ondas de calor, que são formadas quando os termômetros superam por mais de três dias consecutivos a média de graus celsius para determinado período. O Estado está enfrentando um desses fenômenos atualmente. Ela deve terminar só em 24 de fevereiro.

Segundo a previsão do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), o trimestre que vai de março até maio poderá quebrar as médias de temperaturas verificadas nos últimos 30 anos, neste mesmo período.

Elas podem superar os 22-24°C históricos em grande parte do Estado; os 24-26°C normais no norte e noroeste; e os esperados 20-22°C no extremo sul.

Quanto às chuvas, a meteorologia indica que devem atingir volumes menores que a média também.

Não é de hoje - Se repete entre os últimos períodos analisados pelo Cemtec a previsão de calor e chuva fora do normal em algumas ou todas as regiões de Mato Grosso do Sul. Os resultados mensais têm confirmado as previsões.

No mês passado, por exemplo, apenas seis cidades avaliadas em relação ao acumulado de chuva, atingiram ou superaram o esperado segundo os dados históricos.

Campo Grande é uma das cidades que ficou abaixo das expectativas em precipitação e registrou mais calor que o monitorado em outros janeiros.

O cenário é esse desde o início da seca histórica que chegou ao Centro-Oeste em 2023 e se intensificou em 2024.

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