Se Rio Formoso continuar baixando, balneário pode reabrir nesta terça
A prefeitura de Bonito, a 257 quilômetros de Campo Grande, espera reabrir nessa terça-feira (30) o Balneário Municipal, que está fechado há exatos 13 dias em razão da pior cheia no Rio Formoso nos últimos 20 anos. A água, que ultrapassou a barreira de pedras e atingiu o gramado, já baixou, mas as poças formadas na área de lazer impedem quaisquer atividades.
Segundo o secretário municipal de Indústria, Turismo e Comércio do município, Augusto Barbosa Mariano, a direção do atrativo acredita que a água seque ainda hoje. A chuva só não provocou prejuízos maiores porque o período é de baixa temporada, logo a ocupação na rede hoteleira é menor.
Além disso, ele lembra que existem atrativos em outros rios que banham a região, como o da Prata, que não encheu e por isso continuaram abertos, assim como passeios de grutas.
Com relação ao Eco Park Porto da Ilha, localizado na Ilha do Padre, onde apenas os passeios de bote estão funcionando, é preciso que o rio baixe mais dois centímetros para atingir a média de segurança exigida para funcionamento. Isso quer dizer que amanhã já podem operar os locais de banho, boia cross e a prática de stand up paddle.
Os balneários particulares já estão funcionando normalmente, entre eles o do Sol e o Ilha Bonita. Contudo, por medidas de segurança, todos os banhistas estão entrando na água com coletes salva-vidas.
Conforme o presidente da ABH (Associação Bonitense de Hotelaria), Cícero Ramos Peralta, o movimento de turistas já está normalizado, embora a ocupação seja pouca em razão do período de baixa temporada.
Não há o que temer - A presidente da Abaetur (Associação Bonitense de Agências de Ecoturismo), Adriana Merjan Caminha da Cruz, disse ao Campo Grande News na semana passada que os impactos no setor de turismo não foram tão grandes, pois a cidade tem mais de 40 atrativos e nem todos são nas águas do Formoso.
Segundo ela, foram afetados principalmente os passeios de bote. A cidade, por ficar em uma região de serra, não tem cheias permanentes, como no alto Pantanal. Ela descreve o resultado das chuvas como uma “grande enxurrada”, que depois de cessados os temporais, o nível dos rios logo baixa