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Meio Ambiente

Sem novos incêndios há 4 dias no Pantanal, equipes fazem rodízio e manutenção

Neste sábado (13), há só uma área com chamas sendo combatidas: a Maracangalha

Por Cassia Modena | 13/07/2024 15:59
Caminhonete que auxiliou no combate a incêndio na região do Nabileque (Foto: Bruno Rezende/Governo de MS)
Caminhonete que auxiliou no combate a incêndio na região do Nabileque (Foto: Bruno Rezende/Governo de MS)

Este sábado (13) começou com apenas um incêndio ativo no Pantanal de Mato Grosso do Sul e sem novos focos. A única área que pega fogo é a Maracangalha, e lá permanecem combatentes em terra, segundo o Corpo de Bombeiros.

Com dias mais tranquilos em comparação aos das semanas anteriores, esta semana foi aproveitada para fazer manutenção e revisão nos veículos, nos equipamentos, revezamento de equipes e treinamentos.

O coronel Claudiney Quintal, do Sistema de Comando de Incidentes, explica que os rodízios começaram na terça-feira (9), mas que cerca de 400 pessoas seguem envolvidas na operação de combate aos incêndios, ao todo. Além disso, salas de situação em Campo Grande e Corumbá seguem monitorando o bioma com ajuda de satélites.

"Estamos há quatro dias sem novos focos de incêndio de grandes proporções. A gente aproveitou essa calmaria nos combates aos incêndios para fazer a substituição das guarnições. Terça e quarta-feira passamos a fazer rodízios mas, mesmo assim, mantivemos todas as nossas seções de prevenção ativas", afirmou ontem (12).

A estrutura, formada por veículos, aeronaves e brigadistas, segue a mesma. "Não desmobilizamos, toda a nossa equipe está a pronto-emprego caso surjam novos focos", disse o coronel.

Quanto já queimou - De 1º de janeiro até ontem, 771.075 hectares foram atingidos pelo fogo no Pantanal de Mato Grosso do Sul e de Mato Grosso.

O dado é do Lasa (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais) da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

A área se aproxima da que foi queimada em todo o ano passado, também de acordo com o Lasa: 946.725 hectares. A previsão de estudo publicado pelo próprio laboratório, é que ela ultrapasse 2 milhões de hectares até o final de 2024, o que equivale a 17 vezes o tamanho da cidade do Rio de Janeiro.

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